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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O TERRAMOTO DE 1755

No dia 1 de Novembro de 1755 deu-se um sismo conhecido por o Terramoto de 1755 ou Terramoto de Lisboa, que destruiu quase por completo a cidade de Lisboa e atingiu parte do Algarve.


Como se não bastasse este cenário de pânico e destruição, o sismo foi seguido de um tsunami, incêndios, provocando a morte de mais de 10 mil pessoas.


O sismo deu-se no reinado de D. José I que só escapou à catástrofe pois tinha ido passar o dia fora da cidade (Santa Maria de Belém), porém, ficou traumatizado pois ganhou pânico a recintos fechados.


A reconstrução da cidade deve-se em grande parte a Marquês de Pombal, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e futuro primeiro-ministro, que ordenou de imediato a organização de equipas de bombeiros para combater os incêndios e recolher os milhares de cadáveres para evitar epidemias.


Conta-se, apesar de não estar documentado que Marquês de Pombal à pergunta "E agora?" respondeu "Enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos".


O sismo teve consequências também a nível religioso e político, sendo Portugal um país católico, e a tragédia ter acontecido num dia santo e destruir tantas igrejas, a população levantou muitas questões religiosas por toda a Europa, questionando se o sismo não revelou uma ira divina.


Na política, o terramoto foi também destruidor. O ministro Marquês de Pombal era o favorito de D. José I, gozando de muito poder e influência sobre ele, o que levou ao descontentamento da alta nobreza, que inclusive tentou matar o rei – regicídio.


Hoje em dia ainda se encontram arquivados documentos relativos ao sismo na Torre do Tombo, nomeadamente o inquérito que Marquês de Pombal enviou a todas as paróquias do país para apurar os efeitos da tragédia.


A reconstrução deu origem ao que hoje conhecemos por Baixa Pombalina e é uma das zonas ricas da cidade.



 Trabalho realizado por:

Catarina Reimão, nº8,6ºD

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