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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Visite Lisboa antes do terramoto de 1755


O Terreiro do Paço em 1650, segundo o pintor holandês Dirk Stoop. Na praça vêem-se nobres, comerciantes, padres e soldados. São também visíveis o Paço da Ribeira, o Tejo, o cais e à direita em segundo plano, o Convento de São Francisco.
Há 257 anos, no dia 1 de novembro de 1755, um dos maiores terramotos da História destruiu Lisboa. Agora, usando a tecnologia do ambiente virtual Second Life, pode passear pela primeira vez pelas ruas, praças e edifícios da cidade, tal como eram antes da catástrofe.
A Galeria Real, local de embarque e desembarque do rei e da sua comitiva para o Palácio da Ribeira. À direita vê-se o Torreão poente do Terreiro do Paço e à esquerda uma parte do edifício da Ópera do Tejo. Entre as duas construções, sobressai a Torre Canevari ou Torre do Relógio. 


domingo, 28 de outubro de 2012

TERRAMOTO DE 1755

No dia 1 de Novembro de 1755, dia de Todos os Santos, por volta das 9 horas e 40 minutos, a terra começou a tremer. Em 17 minutos a terra tremeu 3 vezes e durante 24 horas não deixou de estremecer. A cidade de Lisboa sofreu uma destruição quase completa porque depois do sismo surgiu um tsunami, com ondas com mais de 10 metros de altura e atingiu 250 metros desde o rio.
Por ser sábado e um dia religioso, as igrejas estavam cheias de pessoas. As igrejas da zona do Chiado e os conventos ficaram destruídos e desapareceram 55 palácios, mais de 50 conventos, a biblioteca real e as bibliotecas dos conventos. Existiram também muitos incêndios que destruíram milhares de livros e obras de arte e o arquivo real com documentos importantes. Registos históricos das viagens de Vasco da Gama e Cristóvão Colombo foram perdidos. Com toda esta tragédia pensa-se que tenham ocorrido 90 000 mortos.

Escola Básica Vale de Milhaços
Margarida Bernardino, nº17, 6ºE

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Palácio-Convento de Mafra

Obra principal do reinado de D. João V, o Palácio - Convento de Mafra é um projeto de grandes dimensões do Barroco português setecentista.
A fundação deste mosteiro deveu-se a uma promessa feita por D. João V, caso a rainha fosse mãe o que tardava em acontecer. Esta promessa cumpriu-se em 1711, ano em que nasceu a princesa Marai Bárbara, a primogénita da descendência do Magnânimo.
As obras do convento de mafra iniciaram-se em 17 de novembro de 1717, com o lançamento da primeira pedra. Foi a 22 de Outubro de 1730, dia do 41º aniversário do rei D. João V, foi transferida a Igreja de Nossa Senhora e Santo Antônio para o palácio/convento de mafra
A construção chegou a envolver mais de 50 mil homens só terminou oficialmente em 1750, com a morte do rei.
Houve muitas dificuldades em manter os trabalhadores, chegando a serem tomadas medidas drásticas, para castigar os fugitivos. Os que fossem apanhados teriam de trabalhar 3 meses sem receber e se fossem reincidentes, iam para as galés e levavam açoites.
Muitos trabalhadores adoeceram e morreram, tendo D. João V, dito que, às famílias de cada um dos mortos, dava uma esmola de 3 mil reis.
Quando o rei adoeceu em 1742, o convento de mafra não estava totalmente concluído mandando arrematar a obra por 625.000 cruzados, com o prazo de 8 anos para a sua finalização.
O convento de mafra ocupa 38.000 metros, com 1.200 divisões, 4.700 portas e janelas e 156 escadas, apenas tornada pelo luxo do ouro do brasil.
O rei encomendou esculturas e pinturas a mestres italianos e portugueses e na Flandres, dois carrilhões com 92 sinos.
O rei mandou construir uma extraordinária biblioteca com 38000 volumes e um núcleo conventual com um hospital da época.
Não foi a residência habitual da família real.

Sites consultados
http://www.ipmuseus.pt/pt-PT/museus_palacios/ContentDetail.aspx?id=1125
http://domjoaoquinto.blogspot.pt/2007/03/o-convento-de-mafra-construo.html

Trabalho realizado por Joana Rebeca Dimas, 6ºC, nº 12

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

AQUEDUTO DAS ÁGUAS LIVRES

O Aqueduto das Águas Livres é uma das principais obras do século XVIII e foi mand
ado construir por D. João V, em 1731, tendo ficado concluído apenas em meados do século XIX.
A sua extensão é de 14 km, aproximadamente, desde a nascente situada na Mãe d’Água Velha, em Sintra, até ao Reservatório de Mãe d’Água das Amoreiras, em Lisboa.
O Aqueduto possui um conjunto de 35 arcos, sobre o Vale de Alcântara, onde se destaca o maior arco em pedra de vão do mundo, com 65 metros de altura e 32 metros de abertura.
A sua função era permitir o abastecimento de água da cidade de Lisboa, que tinha falta de água canalizada.
Entrou em funcionamento a partir de 1748, tendo sido construídos muitos chafarizes e fontes.
Em 1880, a sua importância diminuiu devido ao início da exploração do Aqueduto do Alviela.
Foi desativado em 1967.

Curiosidades:
  •  No interior do Aqueduto existe um caminho pedonal onde se pode observar as caleiras e os respiradouros;
  •  Diogo Alves (o Pancadas) era um criminoso que depois de roubar as suas vítimas (mulheres) lançava-as do alto dos arcos do Aqueduto, simulando um suicídio;
  •  O Museu da Água, a quem pertence este monumento, organiza visitas e passeios de segunda a sábado, entre as 10h e as 18h.
Sitografia:
http://passadocurioso.blogspot.pt/2008/11/aqueduto-das-guas-livres.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aqueduto_das_%C3%81guas_Livres#Constru.C3.A7.C3.A3o
http://agendalx.pt/cgi-bin/iportal_agendalx/W0003463.html?id=pfQrdCqT

Trabalho realizado por: Joana Coelho,6ºD,Nº 12

domingo, 21 de outubro de 2012

FERNÃO DE MAGALHÃES


"Magalhães nascera à volta de 1480, na província de Entre Douro e Minho, crê-se com razões de acerto que em Ponte da Barca".


(Joaquim Veríssimo Serrão, in "História de Portugal 1495-1580", volume III).


Fernão de Magalhães, um dos mais ilustres navegadores portugueses, comandou, ao serviço do Rei de Espanha, a expedição que concluiu a primeira viagem de circum-navegação ao globo, nasceu por volta de 1480 tendo falecido em 1521 em Mactan nas Filipinas no decurso da expedição.
Nascido da nobre linhagem dos Magalhães das Terras da Nóbrega (Ponte da Barca), foi Pajem da Rainha D. Leonor. Em 1505 embarca para o Oriente na Armada de D. Francisco de Almeida lá permanecendo até 1513. Vive durante este período em Goa, Cochim e Quiloa tendo participado em diversas expedições e incursões militares naquela parte do mundo. Após o seu regresso a Portugal voluntaria-se para a expedição que empreende a conquista de Azamor em Marrocos. Em 1517 e após um regresso conturbado à Pátria em resultado de acusações que se revelaram infundadas, Magalhães decide abandonar Portugal e fixar-se em Espanha.
Fixa-se em Sevilha e em 1518 firma um contrato com Carlos V para alcançar as Molucas navegando sempre para Oeste, portanto na metade do Mundo que caberia a Espanha segundo Tordesilhas, tomando como base os cálculos que havia efectuado com o cartógrafo Rui Faleiro.
A 20 de Setembro de 1519 tem inicio a grande expedição que é constituída por uma frota de 5 navios, Trinidad, San Antonio, Victoria, Concepcion e Santiago com cerca de 250 tripulantes. A frota fundearia na Região do Rio de Prata na América do Sul, no ano seguinte. Motins e doenças retiveram Magalhães por seis meses em San Julian, hoje território argentino.


Punidos os cabecilhas das revoltas, o capitão rumou para a o extremo sul do continente, à procura de uma passagem entre o Atlântico e o Pacífico. Durante 38 dias de mar encapelado e muitos perigos, além das permanentes revoltas nos navios da frota, Magalhães consegue finalmente atravessar o estreito que ficou batizado com o seu nome e que ainda hoje é considerada uma das passagens mais perigosas da navegação marítima.
Rapidamente o navegador se apercebe da incorrecção da sua cartografia ao verificar a vastidão do Oceano que havia sido batizado por eles de Pacífico. De acordo com os dados de Faleiro as Molucas seriam atingidas logo após o atravessamento do estreito, no entanto navegariam 98 dias sem voltar a ver terra. Durante este período a escassez de comida e água provocou a doença e a morte a bordo da frota e 19 tripulantes perderam a vida.

Os primeiros europeus a navegar no Pacífico chegam em Março de 1521 à ilha de Guam, seguindo depois para as Filipinas onde se estabelecem. Um mês depois, a 27 de Abril e na sequência de confrontos na ilha filipina de Mactan Magalhães é morto num combate entre grupos rivais. Dos mais de 200 iniciais restavam apenas 110 dos homens que embarcaram na expedição. Após o episódio da morte do Comandante os restantes membros da expedição decidem inutilizar um dos navios e Sebastião del Cano, assumiu o comando da expedição, chegando às Molucas em Novembro.
A 6 de setembro de 1522, três anos depois da partida da expedição, a nau Victória entra no porto espanhol de Sevilha com apenas 18 tripulantes a bordo.
R.M.

domingo, 7 de outubro de 2012

7 DE OUTUBRO - DIA NACIONAL DOS CASTELOS




O dia Nacional dos Castelos foi instituido em 1984, tendo sido estabelecido o primeiro sábado de Outubro como a data de comemoração. Desde essa altura, com poucas interrupções, esta data tem vindo a ser comemorada em vários locais do país. Em 2003 a data foi fixada no dia 07 de Outubro. Os castelos são uma importante parte da história e refletem a forma como se vivia diariamente, como se organizava a sociedade, como era a cultura da época, etc.
Os castelos serviram, durante muitos anos, para proteger as cidades dos ataques dos inimigos. Eram construídos em sítios muito altos, de onde se pudessem ver os inimigos a chegar e estavam muito bem protegidos e resistiam a quase tudo.
Todos os castelos tinham uma muralha feita de grandes blocos de pedra, formando uma grossa parede recortada no topo pelas ameias. Através delas, os guardas podiam espreitar sem serem vistos. À roda da muralha construía-se um fosso que, por vezes, era cheio de água, com o objetivo de dificultar a entrada de quem não era bem-vindo. A ponte levadiça dificultava muito a entrada ou saída do castelo e os guardas só a levantavam quando não havia perigo por perto.
Quando se viam os exércitos inimigos a aproximar, os habitantes da cidade corriam todos para dentro das muralhas, para se protegerem.
A única maneira das pessoas dentro dos castelos se renderem era quando eram tomados de assalto ou por cerco. Quando se tentava um ataque por assalto, escolhia-se a noite, quando todos dormiam, e colocavam-se escadas junto às muralhas para entrar no castelo de surpresa. Com o cerco ao castelo não se deixava ninguém sair ou entrar: quem lá estava dentro só podia contar com os alimentos e com a água tinham levado. O objetivo era esperar até que o senhor do castelo se rendesse, o que acontecia quando a fome ou a sede se tornavam insuportáveis (mas praticamente todos os castelos tinham um poço). Para não ficarem presos no seu próprio castelo, existia sempre uma porta ou caminho de saída secreto. Mesmo sendo muito fortes, havia ainda outras maneiras de atacar os castelos. Apesar de não fazerem grandes estragos, armas como a catapulta, a torre de assalto ajudavam a desmoralizar as pessoas dentro do castelo e a ir destruindo as muralhas, abrindo brechas para se poder entrar. Outra das maneiras de defender o castelo dos atacantes que tentavam escalar as muralhas era lançar-lhes água e azeite a ferver, assim como afastar as escadas com que tentavam subir.


Descubra os castelos de Portugal em família.
http://familia.sapo.pt/actualidade/tendencias/1264498.html

25º Aniversário da EBVM

A Escola Básica Vale de Milhaços comemorou, no dia 1 de Outubro de 2012, o seu 25º aniversário.
O departamento de CSH associou-se às atividades comemorativas apresentando exposições com trabalhos realizados pelos alunos e dinamizando uma pequena demonstração de jogos tradicionais.
Parabéns a todos os que participaram.
RM