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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Visita virtual - A cidade de Lisboa antes do terramoto de 1755

Para conhecer as ruas e os edifícios da cidade de Lisboa basta aceder ao link
onde poderá visualizar a reconstituição virtual da Rua Nova dos Ferros, Praça do Rossio, Terreiro do Paço, palácios, edifícios públicos e religiosos da cidade na 1ª metade do séc. XVIII, hoje desaparecidos ou alterados na sequência do Terramoto de 1755.
 
R.M.

Visita de estudo ao Museu da Cidade (Lisboa)

Foi no dia 30 de novembro do presente ano que as turmas do 6º D e 6º G realizaram uma visita de estudo ao Museu da Cidade. A visita guiada teve como tema “Lisboa antes e depois do terramoto de 1755”, tendo-se iniciado com a observação de uma grande maquete da cidade de Lisboa antes do terramoto. De seguida, os alunos tomaram contato com as caraterísticas da sociedade do século XVIII, visitando a cozinha, um quarto, a sala de refeições do palácio do século XVIII, hoje transformado em museu. Observaram, também, salas dedicadas ao terramoto e a grandes construções do mesmo século como o aqueduto das Águas Livres. Os alunos completaram ao longo da visita um pequeno guião, previamente entregue.
Os alunos demonstraram um vivo interesse, participando com elevado empenho nas atividades propostas.
A referida visita teve como acompanhantes os professores Fátima Naves, Salomé, Georgina Tavares e António Abreu, o qual foi o responsável pela mesma.
O docente A.Abreu

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

8 de dezembro - Dia da Imaculada Conceição - Padroeira de Portugal


Em 25 de Março de 1646 sob proposta do Rei D. João IV, as Cortes reunidas aprovaram a escolha do Santuário de Vila Viçosa para sede e solar da Padroeira de Portugal - Nossa Senhora da Conceição. Foi aquele mesmo Rei que consagrou a Nação Portuguesa a Nossa Senhora da Conceição e A proclamou nossa Padroeira e Rainha. São do seguinte teor as palavras da provisão régia datada, precisamente, de 25 de Março do ano acima referido:
"Estando ora juntos em cortes com os três estados do Reino lhes fiz propor a obrigação que tínhamos de renovar e continuar esta promessa (de D. Afonso Henriques) e venerar com muito particular afecto e solenidade a festa de Sua Imaculada Conceição. E nelas, com parecer de todos, assentámos de tomar por padroeira de Nossos Reinos e senhorios a Santíssima Virgem Nossa Senhora da Conceição… e lhe ofereço de novo… à Sua Santa Casa da Conceição sita em Vila Viçosa, por ser a primeira que houve em Espanha desta invocação, cinquenta escudos de oiro, em cada um ano em sinal de Tributo e Vassalagem…".
Desde a eleição da Padroeira, os Reis de Portugal nunca mais colocaram a coroa na cabeça. Em ocasiões solenes, era ela depositada sobre uma almofada, ao seu lado direito da Imagem.

Em 1648 D. João IV mandou cunhar medalhas de ouro e prata que correram como moeda, em honra da Padroeira de Portugal, tendo no reverso a imagem de Nossa Senhora da Conceição coroada de sete estrelas sobre o globo e a meia-lua, tendo aos lados o sol, o espelho, a casa de ouro, a arca da aliança, o porto e a fonte selada com a legenda: Tutelaris Regni. Foi, até, com duas destas moedas em ouro que o Rei pagou, nesse ano, o tributo prometido ao Santuário de Nossa Senhora de Vila Viçosa.Só 200 anos depois é que o Papa Pio IX definiu solenemente em Roma o mesmo privilégio de Nossa Senhora, como dogma de fé universal. Enfim, Nossa Senhora da Conceição tem sido através dos séculos, a honra e a glória da Nação e do Povo Português.
http://www.diocese-algarve.pt/site/index.php?name=News&file=article&sid=2742

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

1 de dezembro

1640 - Restauração da Independência de Portugal em relação a Espanha
A morte de D. Sebastião, em Alcácer Quibir, sem deixar descendência e outros motivos de natureza vária, concorreram para a perda da Independência de Portugal.
Sem um sucessor directo, a coroa passou para Filipe II de Espanha. Este, aquando da tomada de posse, nas cortes de Leiria, em 1580, prometeu zelar pelos interesses do País, respeitando as leis, os usos e os costumes nacionais.
Com o passar do tempo, essas promessas foram sendo desrespeitadas, os cidadãos nacionais foram perdendo privilégios e passaram a uma situação de subalternidade em relação a Espanha. Esta situação leva a que se organize um movimento conspirador para a recuperação da independência, onde estão presentes elementos do clero e da nobreza.
A 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos introduz-se no Paço da Ribeira, onde reside a Duquesa de Mântua, representante da coroa espanhola, mata o seu secretário Miguel de Vasconcelos e vem à janela proclamar D. João, Duque de Bragança, rei de Portugal.
Reuniram-se, então, Cortes em Lisboa, onde o duque de Bragança foi aclamado rei de Portugal, com o título de D. João IV, dando origem à última dinastia portuguesa -Dinastia de Bragança.
Termina, assim, 60 anos de domínio espanhol sobre Portugal. A revolução de Lisboa foi recebida com júbilo em todo o País. Restava, agora, defender as fronteiras de Portugal de uma provável retaliação espanhola. Para o efeito, foram mandados alistar todos os homens dos 16 aos 60 anos e fundidas novas peças de artilharia.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Um dia entre os recoletores

Num dia de Inverno, o meu grupo decidiu mudar de lugar porque já não havia alimentos. Depois de muito procurar, encontrámos um local perto de um rio, e decidimos ficar por ali. É por isso que éramos chamados de homens nómadas.
O chefe do meu grupo de recoletores dividiu tarefas: uns caçavam, outros apanhavam frutos e raízes de árvores e outros arranjavam madeira para ajudar na construção de abrigos. Eram estes os recursos naturais que retirávamos da natureza para utilizar no nosso dia a dia, daí chamarem-nos recoletores.
Depois de muito trabalho, construímos tendas com peles e ossos dos animais que tínhamos caçado, fizemos uma fogueira e assámos a carne para nos alimentarmos.
No dia seguinte, para ocuparmos o nosso tempo livre, fomos construir os seguintes utensílios: flechas e lanças de pedra, para a caça, bifaces e machados de pedra para cortar a pele e a carne dos animais e arpões para pescar.
Para dar sorte às nossas caçadas, resolvemos dedicarmo-nos à arte rupestre, ou seja, fizemos gravuras nas rochas ou pintámos nas grutas cenas de caça ou de animais.
Foi desta forma que passámos o nosso primeiro dia no novo acampamento, onde iríamos ficar, até os alimentos se esgotarem e termos de procurar um novo local!

Trabalho elaborado por:

Joana Filipa de Matos Coelho

5ºD Nº11

sábado, 8 de outubro de 2011

D. Afonso Henriques

O filme de animação desenvolvido sobre o nosso primeiro rei foi realizado pelo Pedro Lino em Londres. Podem vê-lo no site do Museu de Alberto Sampaio, mas também no Youtube. Integra uma candidatura conjunta da Câmara Municipal de Guimarães e do Instituto dos Museus e da Conservação, tendo sido subsidiado pelo QREN.
Espero que seja do vosso agrado.
http://www.youtube.com/watch?v=LgSgL9ObAs0
RM

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Ebook gratuito - A revolução Portugueza: O 5 de Outubro

No dia em que se comemora mais um aniversário da implantação da República em Portugal, aqui fica um relato coevo e em estilo jornalístico dos acontecimentos que culminaram com o fim da monarquia em Portugal, pela pena de Jorge de Abreu. Disponível no projeto Gutenberg em vários formatos (HTML, epub, Kindle, etc.) e na App Store, para iPhone, iPad ou iPod touch.



http://lerebooks.wordpress.com/2011/10/05/ebook-gratuito-a-revolucao-portugueza-o-5-de-outubro/

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

5 de outubro de 1143 e de 1910


5 de outubro de 1143
D. Afonso Henriques (1143-1185)O Tratado de Zamora foi um diploma resultante da conferência de paz entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão e Castela. Celebrado a 5 de Outubro de 1143, esta é considerada como a data da independência de Portugal e o início da dinastia afonsina.
5 de outubro de 1910
O movimento revolucionário republicano iniciou-se em Lisboa, no dia 4 de outubro de 1910. Foi uma revolta armada apoiada pela população que teve alguma resistência dos apoiantes da Monarquia.

No dia 5 de outubro de 1910 foi proclamada a República na varanda da Câmara Municipal de Lisboa, por José Relvas e o rei D. Manuel II foi exilado para Inglaterra. Era a vitória do movimento republicano.

Foi criado um governo provisório, comandado por Teófilo Braga e que substituiu os símbolos do país: o Hino e a Bandeira.

Em 1911 foi aprovada a nova Constituição do país marcadamente Republicana. O parlamento passava a ser o órgão político mais importante elegendo o presidente que, por sua vez, nomeava um governo.

O primeiro presidente da República foi eleito em 1911 e foi Manuel de Arriaga.

ESTAMOS DE VOLTA

O novo ano letivo já começou e estamos de volta com muitas novidades!
No dia 14 de setembro os alunos do 5º ano foram recebidos pelo rei D. Dinis e pela Rainha Santa Isabel que se deslocaram à nossa escola para apresentarem a grande actividade que se vai realizar no final do ano letivo : um banquete medieval. A azáfama vai ser grande e precisaremos da colaboração de todos.
Os novos alunos ficaram a conhecer as actividades que foram realizadas nos anos letivos anteriores e foram lançadas pistas sobre as viagens que poderão ser feitas à História de Portugal.
Damos as boas vindas a todos os alunos que queiram participar no blogue e a toda a comunidade que nos acompanha nesta viagem pela História e Geografia de Portugal, pela História, pela Geografia e pela Educação Moral e Religiosa.
RM

 

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

 Os alunos do 2º ciclo da nossa escola, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal, elaboraram trabalhos para comemorar o "Dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portuguesas". A exposição dos mesmos efectuou -se no bloco A.





 

 





quarta-feira, 25 de maio de 2011

UM OLHAR COM ARTE

As turmas 6º A,B,C,D e E realizaram, no âmbito dos seus Projectos Curriculares de Turma e do Projecto Educativo do Agrupamento, visitas de Estudo ao Palácio Nacional de Queluz e ao Palácio da Pena.
A articulação curricular envolveu as disciplinas de Língua Portuguesa, História e Geografia de Portugal, Educação Visual e Tecnológica e Educação Física.
Um dos objectivos foi "Olhar com arte" para os monumentos visitados e representar de forma criativa o nosso património arquitectónico.
Do empenho e envolvimento dos alunos e dos professores de EVT resultou o projecto "Um olhar com arte".
Parabéns pelo resultado.

RM

sábado, 14 de maio de 2011

OLIMPÍADAS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Nos últimos dias de aulas do 2.º período, tiveram lugar, na Biblioteca Escolar, as primeiras Olimpíadas das Ciências Sociais e Humanas. Estas actividade foi dinamizada pelo departamento de Ciências Sociais e Humanas em articulação com a Biblioteca Escolar.
Participaram os alunos de História e Geografia de Portugal do 6º ano, de História do 7º e 8º ano e de Geo grafia, também do 7º e do 8º ano.
Os objectivos desta actividade foram:
- Desenvolver nos alunos capacidades comunicativas e experiências de aprendizagem interactivas;
- Enriquecimento curricular no âmbito dos conteúdos leccionados nas disciplinas de História e Geografia de Portugal, História e Geografia utilizando recursos complementares de aprendizagem;
- Contribuir para o enriquecimento da consciência Cívica dos alunos;
- Promover o espírito de camaradagem.
No dia 10 de Maio foram entregues os prémios aos vencedores numa cerimónia realizada na Biblioteca Escolar.
Parabéns aos alunos e aos professores.
RM



quarta-feira, 27 de abril de 2011

Do Estado Novo ao 25 de Abril

Está patente na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Vale de Milhaços a Exposição Comemorativa do 37º aniversário da Revolução do dia 25 de Abril de 1974, a qual pode ser visitada por toda a comunidade.
Os trabalhos expostos foram realizados pelos alunos do 6º ano, na disciplina de História e Geografia de Portugal, em articulação com Língua Portuguesa e Educação Musical.
No dia 27 de Abril os alunos das turmas 6º D e 6º E, sob a responsabilidade do professor José Coelho, docente da disciplina de Educação Musical, foram os responsáveis pela inauguração oficial da exposição, com a interpretação da canção "Somos Livres".
Parabéns a todos os que  participaram na realização deste evento que não teria sido possível sem a colaboração e empenho de todos os presentes.
A docente Regina Marques





quarta-feira, 13 de abril de 2011

Memórias do dia 25 de Abril de 1974

Entrevista a uma pessoa que tenha vivido os acontecimentos do 25 de Abril de 1974


Data da entrevista: 26/03/2011
Nome do entrevistado: (Avô) João Reis
Idade: 72 anos Profissão: Reformado
Local onde estava nesse dia: Em casa
Recordação que tem dos acontecimentos:

No dia 25 de Abril preparava-me para ir para o trabalho, quando ouvi a notícia pela rádio Emissora Nacional e rádio Clube Português a apelar às pessoas que permanecessem em casa e não fossem trabalhar para Lisboa, porque se tinha dado uma revolução para depor o regime de ditadura.
Durante todo o dia ouvi as notícias, até que começaram a pedir às pessoas que viviam na margem sul, perto de Almada, que levassem bebidas quentes e sandes aos militares que estavam na portagem da ponte até então chamada António Oliveira Salazar.
Na ponte os militares estavam armados e mandavam parar os carros para não deixarem passar as pessoas apoiantes do regime salazarista. Ficaram muito agradecidos por termos ido levar alimentos e bebidas quentes.
Durante todo o dia 25 de Abril ouviram-se canções revolucionárias como “Grândola Vila Morena”.
Foi um dia que nunca mais esqueci, até porque o meu neto faz anos nesse dia!

João Reis, 6º B



Entrevista
A pessoa que eu entrevistei foi a minha avó Maria Ribeiro que tem 66 anos e é doméstica.
Quando aconteceu a revolução a minha avó estava em casa.
As recordações que tem são más, porque o pão esgotou nas padarias pois as pessoas açambarcavam tudo (quando as pessoas compram mais do que o habitual), assim como outros alimentos. Mas passados alguns dias via-se tudo no lixo.

Data da entrevista: 24/3/2011                                                                                Inês Lambido, Nº17,6ºB

quarta-feira, 6 de abril de 2011

SESSÃO INFORMATIVA"AS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DO PODER LOCAL DO CONCELHO DO SEIXAL"


No âmbito do Plano Anual de Actividades da Área Curricular Disciplinar de História e Geografia de Portugal, realizou-se na Escola EB 2,3 de Vale de Milhaços, no dia 6 de Abril de 2011, entre as 15.15 e as 16.45h, a Sessão de Informação “As competências dos órgãos do Poder Local do concelho do Seixal”, que contou com a presença do Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Corroios, Sr. Eduardo Rosa e da Sr.ª Vereadora do Pelouro da  Educação da CMS, Drª. Vanessa Silva.
Os objectivos foram:
- Conhecer as competências dos presidentes da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal;
- Interagir com os principais representantes dos órgãos do poder local da Freguesia e do Concelho.

Estiveram presentes três representantes de cada uma das turmas do 6º ano, os quais colocaram questões que prepararam nas suas turmas e que foram respondidas pelos intervenientes. Os alunos participaram activamente na sessão e o tempo não chegou para esclarecer todas as dúvidas.
É de louvar e agradecer a disponibilidade dos representantes da autarquia para promover o diálogo aberto com os cidadãos do concelho, através dos nossos alunos.
Uma iniciativa a repetir.
 
Regina Marques
Sessão de Formação: “Órgãos de Poder Local”

Dia: 6 de Abril de 2011
Algumas informações:
- Presidente da Câmara Municipal do Seixal - Alfredo Monteiro
- Presidente da Junta de Freguesia de Corroios – Eduardo Rosa

- Órgãos municipais:
- Câmara Municipal;
- Assembleia Municipal;
- Assembleia de Freguesia;
- Junta de Freguesia.
- Existe um Presidente da Câmara e vários Presidentes de Junta de Freguesia

1- O que fazem quando rebenta algum cano ou algo assim, e quem é que paga?
R.: É uma competência da Câmara e da Junta de Freguesia. A população deve informar a ocorrência e a Junta e a Câmara chamam os técnicos e eles pagam os custos, ou seja é a Câmara que paga.
2-Gosta do seu trabalho? É cansativo?
R.: Sim, gosto. E não é cansativo porque trabalhamos em equipa.
3- Quais são as principais prioridades para o futuro da freguesia/Concelho?
R.: Transportes, centros de saúde, etc. Tudo é importante para o futuro e temos de criar mais alternativas para a população.
4- Como é que decide os sítios onde se pode construir edifícios escolares?
R.: Existem projectos que vão pelo Ministério da Educação, Câmara, …
5- O que é que fazem pelos cidadão da freguesia/concelho?
R.: Tentamos ajuda-los, com projectos.
6- O que é que fazem pelas pessoas que vivem na rua?
R.: Tentamos ajudá-las, dando-lhes comida e outras coisa.
7- Quais as áreas em que estão a apostar mais?
R.: Na educação, com pavilhões desportivos. Na cultura, com concertos, teatros, entre outros.
8- Quem paga o vencimento aos varredores de ruas?
R.: Primeiro, é a Junta que paga. Segundo não é só aos varredores, mas também aos que trabalham connosco. Em conjunto somos 33.
9- Pode dar autorização para fechar a feira de Corroios?
R.: Não, pois é um benefício para a população , se houvesse um motivo para toda a população assim seria dada o seu fim.
10- O que tem feito para investir em eventos para idosos e para crianças?
R.: São ligados: “Feira dos Brinquedos”para crianças, também existem projectos de dança, música como os “Toca a rufar”. Há vários ateliers de desporto, etc. …Para os idosos estamos a trabalha num projecto denominado “Moda Sénior”.
11- O que é que vão fazer no espaço desocupado em Santa Marta?
R.: Em princípio para o ano vamos fazer uma escola do 1º ciclo.

Trabalho elaborado por:
- Ana Dias Nº 1
- Catarina Faria Nº 7
- Marieh Oliveira Nº 2

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Comemorações dos 900 anos do nascimento de D. Afonso Henriques


A Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Vale de Milhaços comemorou os 900 anos do nascimento de D. Afonso Henriques, através de uma exposição de trabalhos realizados pelos alunos das turmas de 5º ano, a qual decorreu entre os dias 11 e 18 de Março.
Os alunos participaram com muito interesse na realização desses trabalhos e a exposição cumpriu os objectivos propostos.


Os professores Sandra Nascimento e António Abreu

domingo, 20 de março de 2011

MEMÓRIAS

Guerra Colonial


O meu avô António José esteve na guerra colonial no Norte de Moçambique entre o ano de 1964 e 1966. Em 1964 as tropas eram enviadas para defenderem os interesses coloniais, o meu avô foi de barco para Moçambique, a viagem demorou 30 dias e chegaram ao porto de Nacala.
No caso de Moçambique em 1965 começou a guerrilha entre as tropas portuguesas e a Frelimo, as tropas portuguesas sofriam muitas vezes emboscadas, mas o meu avô como era motorista do comandante não ia nessas expedições.

Manuel Cardoso 6ºE Nº 19


Nome: José Emídio (tio de meu pai)

Foi para: a Índia
Foi para a guerra em: o Agosto de 1954
Problemas: não havia quartéis suficientes, a água não chegava para beber nem tomar banho, nesses quartéis não havia luz e faziam tudo às escuras.
Esteve na guerra durante: um ano e meio
Meio de transporte que utilizou para ir para a Índia: Barco, para ir demorou 8 dias e para vir demorou 22 dias. Ele embarcou no primeiro barco para ir para a Índia.
Outros: José Emídio não participou na guerra. Ele era um soldado que trabalhava e preparava tudo para quando os outros soldados chegassem terem tudo pronto.



Lara, 6º E

1-Conheceu alguém que tenha estado na guerra colonial?

Sim, um amigo.

2-Onde é que ele esteve?
Na Guiné como marinheiro de patrulha.

3-Em que ano?
Entre 1972 e 1974.

4-Quais eram principais problemas e dificuldades?
Os principais problemas eram o clima de dia havia muito calor e á noite muito frio, havia várias doenças uma delas o paludismo, também havia muitos animais selvagens típicos da região como por exemplo crocodilos e também muitas pragas sazonais de mosquitos e outros parasitas, a alimentação também era muito fraca e estavam 2, 3 ou mais anos longe da família e só se correspondiam por cartas.


Daniel Estevão, 6º A



Guerra Colonial



O meu avô esteve na Guerra Colonial, na marinha, de 1972 até 1974.
Tinha como cargo Cabo Radarista.
A sua função era ver se se aproximavam navios ou aviões inimigos.
O meu avô esteve em Angola, Cabo Verde, Guiné e S. Tomé e Príncipe.
Havia muito convívio e ainda hoje se juntam para almoçarem juntos.


Inês Lambido, Nº 17, 6ºB


Depoimento de alguém que esteve na Guerra Colonial


Conheces alguém que esteve na guerra colonial?
Sim, o meu vizinho.
Onde esteve e quando?
Combateu em Angola entre 1965/67 e em Guiné entre 1968/74.
Quais eram os principais problemas?
Os alojamentos eram muito maus, por vezes dormia-mos na mata e o outro problema era o afastamento da família.

Alguma vez foi ferido?
Sim fui ferido três vezes numa emboscada: na cabeça, na coluna e numa perna, fiquei coxo para sempre.
Viu morrer algum dos seus amigos?
Sim, houve um que ia a correr e ao ficar preso num arbusto, a granada que tinha na mão explodiu. Quando nos aproximámos apenas vimos os pés dentro das botas!

Quando é que se veio embora?
Em 1974 quando se deu o 25 de Abril.
João Matias, nº 18 – 6º B


O bisavô da minha prima Patrícia, desde sempre viveu num ambiente relacionado com a política. Já o seu pai, amigo de Bernardino Machado, era um grande republicano, tendo sido abatido por engano no dia 5 de Outubro de 1910 na Praça do Marquês de Pombal, por não ter ouvido e respondido a uma senha. (Foi em sua casa que se começaram a fazer os primeiros modelos do que mais tarde seria a primeira bandeira da República Portuguesa).
De seu nome Raúl Leal, era trabalhador na alfândega e comunista.
Viveu alguns anos com a minha bisavó Ermezinda e a minha tia Dália, até 1930.
A partir desta data, deixou a minha bisavó e era preso para interrogatórios na cadeia do Aljube ou passava dias na clandestinidade. Durante os interrogatórios (nomes, moradas) era suspenso pelos pulsos e sacos de areia batiam-lhe no peito e nas costas.
Após a sua hospitalização pouco tempo resistiu, morrendo tuberculoso em 1938.
Durante o tempo que não trabalhava (devido à sua actividade política não conseguia ter emprego), eram os colegas que juntavam dinheiro para ajudar a criar os irmãos da minha tia Dália. Também a minha bisavó contribuía com o que podia para ajudar a que os irmãos da filha tivessem uma vida um pouco menos difícil.
Catarina Andrade, 6º C
 
ENTREVISTA AO MEU AVÔ
Tive vários familiares que estiveram na guerra, entre eles o meu avô paterno que foi o que entrevistei.

-Avô, em que país Africano estiveste na guerra colonial?
R: Estive em Guiné-Bissau.

-Em que ano é que lá estiveste?
R:Foi em 1964.
-Quais eram os principais problemas?

R:Na zona onde eu estivenão havia problemas, era na zona de manutenção, arranjávamos os carroa,tratávamos das munições, mas tinha colegas que estavam na frente de combate,aì corriam risco de vida pois davam-se os combates, havia muitos feridos e mortos, era o pior.
Gonçalo Casqueiro, 6º C

 
O meu avô Fernando da parte da minha madrasta esteve na guerra de Ultramar.
Esta guerra durou entre 1961 e 1974.
Pelo que ele me disse as principais dificuldades eram o peso da mala e da arma que teria de levar, as doenças como a gripe e doenças intestinais causadas por alguns frutos silvestres e a água não potável, os animais que eram os hipopótamos, leões, rinocerontes, crocodilos…Etc
O racionamento de água pois esta tinha de ser levada em pequenos cantis para que quando acabasse se pudesse reabastecer nos rios próximos, a vegetação porque caso essa seja muito densa era difícil ver as tropas inimigas, a falta de pontes para atravessar os rios e é tudo.
Por isso se estiverem a ler isto devem ver as dificuldades de estar numa guerra.
Manuel, 6ºC

 
Um tio do meu pai esteve no ultramar no período em que havia guerra. O meu tio e muitas outras pessoas foram destacados para Timor. Para lá a viagem foi feita de barco e teve a duração de 1 mês. Essa foi a primeira dificuldade pois custou-lhe imenso habituar-se aos movimentos do barco. Nos primeiros dias foram muitos os enjoos.
Em Timor teve de habituar-se ao clima quente e às picadelas dos muitos mosquitos e bichos que lá havia e doenças. As maiores dificuldades que ele teve foram a distância e as saudades da família pois ele não esteve em zona de combate. Havia sempre algum risco quando faziam patrulhas pelo mato, mas nunca houve grandes conflitos. Esteve lá no período de 1971 a 1974 e a viagem de regresso foi feita de avião.

Catarina Laranjeira, 6º C

Entrevista

Catarina – Olá pai! Vamos então começar a entrevista? Primeiro de tudo, gostaria de saber onde viveste?
Pai – Vivi na Guiné.

Catarina – Muito bem, e durante quanto tempo viveste na Guiné?
Pai – Vivi lá durante 7 anos.

Catarina – E fizeste lá algum ano de escolaridade?
Pai – Fiz a 1ª e a 2ª classe.

Catarina – Está bem, o avô combateu na Guerra Colonial?
Pai – Ele não era militar, trabalhava para o Estado, fazendo sondagens.

Catarina – E a avó, o que fazia, nesse cenário?
Pai – Ela tomava conta dos filhos, como todas as mulheres na altura.

Catarina – Tens algumas memórias?
Pai – Lembro-me da minha casa, lembro-me dos jardins de Bissau e também de passear no Porto de Bissau.

Vivia na capital, lembro-me de um dia estar na escola e haver um ataque dos terroristas contra a zona perto da minha escola. O meu pai foi-me buscar a mim e ao meu irmão, com uma arma, tivemos de sair de lá debaixo de fogo e tiros.

Catarina – Tu, o padrinho e os avós levavam uma vida descansada?
Pai – Levávamos, porque a guerra estava distante. Só no final da guerra, começaram a atacar Bissau.

Catarina – Tens algumas fotos, cartas ou alguns vestígios dessa época?
Pai – Só alguns selos e fotografias na casa da tua avó.

Catarina – Depois do 25 de Abril, como foi?
Pai – Quando houve o 25 de Abril de 1974, eu, a minha família e todos os Portugueses que viviam nas Colónias, fomos forçados a voltar a Portugal, tendo deixado todos os bens da família para trás. No total regressaram a Portugal, numa das maiores pontes aéreas da história humana, cerca de um milhão de Portugueses.

Catarina – O que achas da atitude de Salazar face à Guerra Colonial?
Pai – No contexto da época, quando a guerra colonial começou, a posição do Dr. Salazar face à mesma, era a posição de qualquer Português patriota, ou seja a salvaguarda dos interesses de Portugal. O que deveria ter acontecido, à medida que a guerra se foi prolongando, era o Estado Português ter começado a negociar com os beligerantes, uma saída negociada para o conflito, que salvaguardasse os interesses dos Portugueses que lá viviam.
Como isso não aconteceu, após a revolução, a maioria das pessoas que lá viviam foram forçadas a regressar a Portugal, praticamente só com a roupa que tinham no corpo.
Trabalho realizado por:

Catarina Pestana Faria Nº7 6ºE

Com a participação de:

Rui Elias de Faria – PAI – 43 ANOS
Guerra Colonial 

Catarina Andrade, 6º C
1-Conheceu alguém que tenha estado na guerra colonial?
Sim, um amigo.  
2-Onde é que ele esteve?
Na Guiné como marinheiro de patrulha.
3-Em que ano?
Entre 1972 e 1974.
4-Quais éramos principais problemas e dificuldades?
Os principais problemas eram o clima de dia havia muito calor e á noite muito frio, havia várias doenças uma delas o paludismo, também havia muitos animais selvagens típicos da região como por exemplo crocodilos e também muitas pragas sazonais de mosquitos e outros parasitas, a alimentação também era muito fraca e estavam 2, 3 ou mais anos longe da família e só se correspondiam por cartas.
Daniel Estevão, 6º A


O meu avô participou na guerra colonial na Guiné durante o período de 1960 a 1972, na C.CAÇ (companhia em que só os graduados eram brancos).
Houve algumas dificuldades tais como: durante um mês foram atacados todos os dias às 12 e à meia-noite (no 1º sono), falta de higiene, etc.
O meu avô viu muitos camaradas seus a morrer e também muitos a ficarem feridos e terem de ser cortados os seus membros e a terem problemas psicológicos. Só para terem uma noção quando o senhor da cozinha deixava cair a tampa da arca frigorifica todos os camaradas ficavam em posição de guerra pois a tampa ao cair fazia um som que parecia o de um canhão.
Uns anos mais tarde o meu avô voltou à Guiné devido a trabalhar na T.A.P, e ele estava na esplanada e ouviu chamar Costa, Costa, Costa e quando se virou para trás viu que era um antigo camarada seu e o camarada em lágrimas disse: “ Costa, porquê é que vocês se foram embora?”.
Mas penso que assim consigo dizer tudo.
Valeu a pena? Como disse o poeta “ tudo vale a pena se a alma não é pequena…” e o povo português tem uma alma muito grande!
Inês Ferreira, 6º C
 

O meu tio António esteve na guerra colonial, em S.Tomé e Príncipe entre 1965 e 1967.
Não havia problemas no sítio onde o meu tio tinha estado que era a Polícia Militar, mas raramente havia desacatos entre a população de S.Tomé e Príncipe. Não havia muitos confrontos mas a polícia militar servia para os controlar se eles existissem.

Gonçalo Serôdio, 6º C



As dificuldades antes do 25 de Abril de 1974


O meu avô nasceu em 1938, logo quando começou a guerra. Nessa altura, até ao 25 de Abril de 1974 as pessoas não tinham muito dinheiro, quando diziam a sua opinião eram reprimidas e não tinham tantas possibilidades como nós temos agora, tinham uma vida difícil.

Organizavam-se muitas revoltas e isso causava instabilidade na vida das pessoas. Mesmo trabalhando o dia todo, o orçamento não chegava nem para brinquedos. Eles eram feitos por pessoas que faziam brinquedos com pequenas ferramentas e a roupa era feita com a lã das ovelhas pelas pessoas que trabalhavam nessa área, chamadas tecedeiras. E a pior das dificuldades das pessoas era viverem descansadas pois estavam sempre a ser perseguidas (nessa altura havia imensas dificuldades).

Testemunho do avô da Joana Meneses, 6º C


segunda-feira, 14 de março de 2011

Visita de estudo à Associação “Amigos dos Castelos”

Foi nos dias 22 e 25 de Fevereiro do presente ano que as turmas do 5ºC, D, E, F respectivamente realizaram uma visita de estudo à Associação “Amigos dos Castelos”.
 A visita constou de duas actividades, nomeadamente, a realização de um percurso pedestre pelas ruas da Mouraria em volta do castelo de S. Jorge, em que um guia da associação foi salientando as características medievais que ainda restam nalgumas zonas da cidade de Lisboa.
Por outro lado, realizou-se uma actividade interactiva, através da reconstituição de alguns passos da vida quotidiana da época medieval. Os alunos demonstraram um vivo interesse nestas actividades, participando com elevado empenho nas actividades propostas.

sexta-feira, 4 de março de 2011

MUSEU DO AZULEJO

No dia 4 de Março de 2011, as turmas 6º A e 6º B realizaram uma visita de estudo ao Convento Madre de Deus, onde se encontra o Museu do Azulejo.
Aproveite para contemplar o belissímo património que existe no nosso país e faça uma visita a este espaço porque não se irá arrepender.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

SEMANA DA MORAL EVANGÉLICA

No ambito da semana da disciplina de EMRE decorreu na semana de 21 de Fevereiro até ao dia 28 do mesmo, uma exposição de divulgação da disciplina, com o objectivo de promover alguns aspectos de caracter informativo.
O principal objectivo foi mostrar que é possivel crescer, compreender e respeitar o próximo mesmo que possam existeir algumas diferenças entre nós.

O docente António Ferreira

A JANELA DA HISTÓRIA

Para dar continuidade ao placard designado “Janela da História”, durante o mês de Fevereiro, os alunos do 5ºC e 5º D deram o seu contributo com alguns trabalhos de pesquisa.
Salientaram, assim, dos acontecimentos históricos, o regicídio de 1908 bem como uma biografia de D. Afonso Henriques, numa altura em que se caminha para os 900 anos da fundação de Portugal.