Translate

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O MARQUÊS DE POMBAL



Sebastião José de Carvalho e Melo nasceu em Lisboa, a 13 de Maio de 1699, no seio de uma família nobre, embora os seus pais fossem pobres enviaram-no para estudar na Universidade de Coimbra.

Aos 23 anos casou com uma senhora viúva, dez anos mais velha do que ele.

No reinado de D. João V, foi embaixador de Portugal em Inglaterra e na Áustria, em missões diplomáticas que foram muito importantes para a sua formação política e económica.

Casou pela segunda vez com D. Leonor Daun, enquanto esteve na Áustria.

Quando D. João V morreu e D. José subiu ao trono, em 1750, foi nomeado Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. D. José deu-lhe dois títulos, o primeiro em 1759 como Conde de Oeiras, no seguimento do caso Távora, no qual tentaram matar o Rei e Sebastião José perseguiu os envolvidos. Em 1769 recebeu o título de Marquês de Pombal.

Enquanto Marquês fez muitas reformas no ensino, na economia e na sociedade.

No ensino:

- Criou escolas primárias e secundárias em todo o país, fundando o Real Colégio dos Nobres para formar todos os funcionários do Estado.

- Reformou a Universidade de Coimbra com novos estatutos, cursos e métodos de ensino.

Na economia:

- Contratou técnicos estrangeiros para desenvolver as manufacturas, criando novas e reformulando as antigas.

- Criou companhias comerciais para desenvolver o comércio. Fundou entre outras a Companhia do Comércio da Ásia Portuguesa em 1753, criou a Companhia da Agricultura das Vinhas do Alto Douro em 1756 e em 1773 surgiu a Companhia Geral das Reais Pescarias do Reino do Algarve para controlar a pesca no Sul.

- Em 1751 fundou o Banco Real de Portugal para administrar a cobrança dos impostos.
Na sociedade:

- Limitou os poderes da nobreza e do clero, apoiando a burguesia.

- Foi o responsável pela expulsão dos Jesuítas, fechando alguns colégios e confiscando os bens da Companhia de Jesus.
Depois do terramoto de Lisboa, em 1755, guiou-se por três lemas:

- Cuidar dos vivos e enterrar os mortos.

- Vigiar a cidade para evitar assaltos.

- Iniciar a reconstrução da cidade, a “Lisboa Pombalina”, com a ajuda do engenheiro Manuel da Maia e do arquitecto Eugénio dos Santos, alterando o modo de construção das casas para evitar que as casas caíssem num novo terramoto, construindo uma cidade organizada, com ruas paralelas e perpendiculares e edifícios da mesma altura.

O Marquês de Pombal defendia o Absolutismo, que dava o poder absoluto ao rei, mas cometeu vários abusos de poder, o que lhe valeu a antipatia e alguns inimigos. Em 1777 D. José faleceu, D. Maria subiu ao trono e o Marquês foi afastado da corte. Entretanto e depois de uma queixa feita contra Marquês de Pombal, foi condenado ao desterro, ou seja expulso para fora de Portugal, mas como já era idoso mandaram-no para Pombal, onde viveu até à sua morte, no dia 8 de Maio de 1782.

Os seus restos mortais foram transladados para Lisboa, no ano de 1856, encontrando-se depositados numa urna de mármore, na Igreja da Memória.

Em sua honra construiu-se uma estátua de bronze, inaugurada no dia 13 de Maio de 1934 onde se pode ver a sua figura com uma mão em cimo de um leão, que significa o seu poder, virada para a Baixa Pombalina.



Trabalho realizado por:
Catarina Pestana Faria Nº 7 6º E

Sem comentários:

Enviar um comentário