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quarta-feira, 2 de julho de 2014

2 de julho de 1867

É publicado o decreto-lei que cria o corpo de Polícia de Lisboa no Porto e nas capitais de outros distritos (PSP).

A POLÍCIA EM PORTUGAL - ESBOÇO HISTÓRICO
 
Em Portugal, as instituições policiais remontam ao reinado de D. Fernando que, em 12 de Setembro de 1383, instituiu as primeiras leis sobre a organização, nomeação a atribuições dos "Quadrilheiros", instituição que se manteve ao longo dos tempos embora sem atingir o nível de eficiência que as circunstâncias exigiam. 
O cataclismo de 1755, veio acentuar as deficiências de que enfermava a organização, razão porque em 25 de Julho de 1760 foi criada a Intendência Geral de Polícia, oficializando-se, deste modo, e desde então, o termo "Polícia". 
Era então 1.° Ministro o Marquês de Pombal, nas mãos do qual a Intendência visou muitos mais objetivos políticos do que a Segurança Social. Daí o seu fracasso, atenuado em parte por D. Maria I ao confiá-la nas mãos de Diogo Ignácio de Pina Manique, o seu mais célebre Intendente. Extinta a 8 de Novembro de 1833, a Intendência ressentiu-se, nos últimos anos da sua existência, dos acontecimentos que marcaram o período de instabilidade política das décadas de 20 a 30.
A Guarda Real da Polícia, criada em 1801 e oficializada por Alvará Régio de 2 de Janeiro de 1802, é a primeira força armada e equipada, instituída para garantir a segurança. Corpo militar organizado e eficiente cuja contribuição dada à causa da ordem pública foi valiosa, viu-se porém envolvido nas Guerras Liberais pela fação Miguelista, razão porque é extinto em 26 de Maio de 1834 logo após a Convenção de Évora Monte.
A Guarda Nacional é criada por Decreto de 22 de Maio de 1823. Instituída por um regime político de duração duvidosa, a perspetiva de "vida" da Guarda Nacional, afigurava-se contingente e sujeita a cair ao menor desaire. 
Ligada ao Governo que lhe deu ser, viveu com ele à mercê das oscilações que caracterizavam a vida do país, facilmente influenciável e marcada pelo cariz dos acontecimentos a sujeita, além do mais, a várias remodelações, jamais obteve coesão, disciplina a espírito de corpo, não sendo portanto de admirar a ausência de iniciativas de valor. 
Contribuiu no entanto para a implantação dos "Setembristas" em Setembro de 1835. Extinta em 7 de Outubro de 1846, a Guarda Nacional caracterizou-se como uma instituição que viveu sempre ao sabor da situação de que dependia e a quem serviu de bode expiatório sempre que as circunstâncias o exigiam.
A Guarda Municipal, criada por Decreto de 3 de Julho de 1834, aparece como resultado da extinção da Guarda Real da Polícia.
Tendo assumido posição decisiva no debelar da Revolução de 31 de Janeiro de 1891, este corpo policial acabou por ser dissolvido à data da Implantação da República.
Recuando no tempo a regressando ao ano de 1867, é criado em 2 de Julho, por Decreto de EI-Rei D. Luís, a Polícia Cívica, corpo policial instituído em todos os Distritos a na dependência direta dos respetivos governadores.
Passou a nova instituição, desde a sua criação, por inúmeras alterações a reformas, desde a própria designação à natureza das missões, e que acabaram por originar a que é, hoje, a Polícia de Segurança Pública.
Dos vários diplomas com incidência relevante nas transformações de que havia de resultar o atual corpo policial, salientaremos: o Decreto 4166, de 27 de Abril de 1918 que criava uma direção autónoma a funcionar no Ministério do Interior a denominada Direção- Geral de Segurança Pública, a qual superintendia nos serviços policiais a de segurança em todo o território.

1 de julho de 1867

Em Portugal é decretada a abolição da pena de morte e aprovado o primeiro código civil português, elaborado pelo Visconde de Santarém.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

30 de junho de 1487 - Pentateuco


Em 1487, em Faro, o judeu Samuel Gacon, termina o primeiro livro impresso em Portugal com os caracteres inventados por Gutenberg: o Pentateuco. O Pentateuco, terminado em 30 de Julho de 1487, é o primeiro livro impresso com caracteres móveis em Portugal. Trata-se de uma obra em hebraico, impressa por Samuel Gacon, um impressor algarvio de origem judaica. O único exemplar da primeira edição deste livro encontra-se em Inglaterra, depois de ter sido roubado por Francis Drake, quando este atacou e saqueou a capital do Algarve em 1587. O segundo livro impresso em Portugal terá surgido em 1489, em Chaves. Trata-se d’ “O Tratado de Confissom”, o primeiro livro cristão impresso utilizando o sistema de Gutenberg.
Trata-se de um impressão em 110 fólios, com composição de 30 – 32 linhas.

 

28 de junho de 1927 - Egas Moniz

O professor Egas Moniz executa a prmeira angiografia cerebral. Mais tarde, em 1947, recebe o Prémio Nobel da Medicina pelos estudos realizados naquele campo.

A angiografia (arteriografia) cerebral é uma técnica utilizada para a deteção de anomalias dos vasos sanguíneos cerebrais - como sejam uma dilatação arterial (aneurisma), uma inflamação (arterite), uma configuração anormal (malformação arteriovenosa) ou uma obstrução vascular (acidente vascular cerebral).

quinta-feira, 19 de junho de 2014

20 de junho de 1729 - Lançado o imposto para a construção do Aqueduto das Águas Livres.


O decreto que autorizava o Senado da Câmara de Lisboa a regular os géneros sobre os quais se lançariam impostos, para a construção do Aqueduto das Águas Livres foi assinado em 20 de Junho de 1729.

domingo, 15 de junho de 2014

19 de junho de 1911

Primeira reunião da Assembleia Constituinte da I República aprova a nova bandeira e o hino
"A Portuguesa"

A República foi proclamada em Lisboa em 5 de Outubro de 1910. Desse mesmo dia data a organização do Governo Provisório, que, dispondo dos mais largos poderes, se ocupou da administração do País e foi presidida por Teófilo Braga. A Assembleia Constituinte reuniu-se, pela primeira vez, em 19 de Junho de 1911; sancionou a revolução republicana, e veio a eleger uma comissão encarregada de elaborar o projeto-base do novo texto constitucional. Foram apresentados à Assembleia textos como o de Teófilo Braga. Basílio Teles publicou também umas bases de Constituição. A discussão que precedeu a aprovação da Constituição foi, bastante larga, incidindo principalmente sobre o problema do presidencialismo, orientação que foi rejeitada, e sobre a questão da existência de uma ou duas Câmaras. 
 
Como resultado do sentimento nacional profundo oriundo da humilhação sofrida pelo Ultimato imposto pelos Britânicos em 1890, surge, no mesmo ano, uma música de exaltação nacional - A Portuguesa - da autoria de Alfredo Keil (música) e Henrique Lopes de Mendonça (letra). Devido ao seu forte carácter patriótico, apesar de ter sido proibida após o 31 de janeiro de 1891, nunca caiu no esquecimento e foi escolhida como hino republicano em 1911. Contudo, sofreu a seguinte alteração: o verso "Contra os bretões marchar, marchar!", que fazia parte da versão original, foi modificado para "Contra os canhões marchar, marchar!".



Para saber mais:
http://www.infopedia.pt/$bandeira-portuguesa
http://www.infopedia.pt/$hino-nacional-portugues

quarta-feira, 11 de junho de 2014

12 de junho - Nascimento do Zé Povinho. Portugal assina o tratado de adesão à CEE.

Primeira caricatura do "Zé Povinho" in "A Lanterna Mágica" (1875).

Surgiu pela primeira vez na 5ª edição do periódico "A Lanterna Mágica", a 12 de Junho de 1875, na charge intitulada "Calendário Portuguez", alusiva aos impostos, onde se representa o então Ministro da Fazenda, Serpa Pimentel, a sacar ao Zé Povinho uma esmola de três tostões para Santo António de Lisboa (representado por Fontes Pereira de Melo) com o "menino" (D. Luís I) ao colo, tendo ao lado o comandante da Guarda Municipal, de chicote na mão, presente para prevenir uma eventual resistência.
Figura: Zé Povinho retirada da Revista Álbum “Rafael Bordalo Pinheiro” – Ano 1915.

terça-feira, 10 de junho de 2014

"Al-Rábita - A Serra e o Homem"


 
Veja mais em: http://www.jornaldearqueologia.net/2014/06/documentario-revela-patrimonio-cultural.html#sthash.XFldQgTR.dpuf




10 de junho



O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebrado a 10 de junho, é o dia em que se assinala a morte de Luís Vaz de Camões em 1580, o Dia do Santo Anjo da Guarda de Portugal e também um feriado nacional de Portugal.
Durante o Estado Novo, de 1933 até à Revolução dos Cravos de 25 de abril de 1974, era celebrado como o Dia da Raça: a raça portuguesa ou os portugueses.



domingo, 8 de junho de 2014

MONSERRATE - UM LOCAL A (RE)VISITAR



O Parque de Monserrate é uma das mais belas criações paisagísticas do Romantismo realizada por Sir Francis Cook. Esta antiga propriedade rural de 33 hectares alberga uma notável coleção botânica com espécies de todo o mundo, plantadas por zonas de origem, compondo cenários contratantes ao longo de caminhos sinuosos, por entre ruínas, recantos, lagos e cascatas.
O Palácio de Monserrate foi construído em 1856, sob projeto do arquiteto inglês James T. Knowles, para residência de verão da família Cook. Tendo como base as ruínas da mansão neogótica edificada por Gerard de Visme no século XVIII, é um testemunho impar do espírito eclético de Oitocentos.

A Cidadela de Cascais





 A Cidadela de Cascais localiza-se na margem direita do rio Tejo e trata-se de um complexo fortificado que compreende o Forte de Nossa Senhora da Luz de Cascais, e a Torre de Santo António de Cascais.
O conjunto tinha a função de defesa daquele trecho da costa, acesso à capital, Lisboa.
Foi na baía de Cascais que o duque de Alba desembarcou, em 1580, para tomar posse de Portugal em nome de Filipe II de Espanha.
No contexto da Restauração da Independência, a praça-forte de Cascais passou a coordenar a linha de fortificações defensivas da margem direita do Tejo, como por exemplo o Forte de Crismina, o Forte de Nossa Senhora da Conceição e o Forte de Nossa Senhora da Guia, entre outros.
No contexto da Guerra Peninsular foi em Cascais que o general Jean-Andoche Junot se instalou. Aqui também assinou a sua rendição (1808).
Foi da Cidadela que partiu, em 1810, para a batalha do Buçaco, o Regimento de Infantaria de Cascais, sob a proteção de Santo António, cuja imagem ainda se encontra na Cidadela.
Foi na Cidadela que se inaugurou, a 28 de Setembro de 1878, a iluminação elétrica no país.
A Cidadela foi utilizada como residência real a partir de 1871, nela tendo falecido o rei D. Luís I. Foi em Cascais que a Família Real Portuguesa começou a ir à praia. A partir de então diversas famílias importantes começaram a estabelecer-se ali, erguendo os seus palácios, o que transformou a povoação numa comunidade cosmopolita.
Após a Implantação da República Portuguesa, o Palácio ficou dependente da Presidência da República, tendo sido utilizado sobretudo por Óscar Carmona que ali viveu quase todo o tempo em que foi Presidente da República.

 

sábado, 7 de junho de 2014

6 de junho - Dia do Agrupamento


No dia 6 de Junho, a nossa escola recebeu as outras escolas do agrupamento, a fim de todos participarmos de um dia de atividades conjunto. A disciplina de História e Geografia de Portugal, além da exposição “ Rota das palavras e dos produtos”, contribuiu com a organização de um espaço onde os alunos e a comunidade podiam efetuar jogos didáticos e desafios de vários tipos e suportes: jogos no computador, barras cronológicas e mapas, palavras cruzadas e puzzles, entre outros. Foi uma tarde simpática em que houve o melhor relacionamento e interesse de todos os que passaram por lá.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

7 de junho de 1494 - O Tratado de Tordesilhas


O Tratado de Tordesilhas, assinado na povoação castelhana de Tordesilhas em 7 de Junho de 1494, foi celebrado entre o Reino de Portugal e o recém-formado Reino da Espanha para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa. Este tratado surgiu na sequência da contestação portuguesa às pretensões da Coroa espanhola resultantes da viagem de Cristóvão Colombo, que um ano e meio antes chegara ao chamado Novo Mundo, reclamando-o oficialmente para Isabel, a Católica.
O tratado definia como linha de demarcação o meridiano a 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde. Esta linha estava situada a meio-caminho entre estas ilhas (então portuguesas) e as ilhas das Caraíbas descobertas por Colombo, no tratado referidas como "Cipango" e Antília. Os territórios a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal e os territórios a oeste, à Espanha. O tratado foi ratificado pela Espanha a 2 de Julho e por Portugal a 5 de Setembro de 1494.
Para as negociações do Tratado e a sua assinatura, D. João II de Portugal designou como embaixador a sua prima de Castela (filha de uma infanta portuguesa) a D. Rui de Sousa. Os originais de ambos os tratados estão conservados no Arquivo General de Índias na Espanha e no Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Portugal.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

ROTAS DAS PALAVRAS E DOS PRODUTOS

Os alunos do 5º ano realizaram pesquisas, na disciplina de História e Geografia de Portugal,   e elaboraram trabalhos sobre as influências que os portugueses deixaram no império português do século XVI, assim como sobre os produtos e as palavras que trouxeram desses territórios para Portugal.
O empenho dos alunos e a colaboração das famílias permitiram a concretização de trabalhos com grande qualidade científica e estética.
 RM

terça-feira, 3 de junho de 2014

3 de junho de 1926


Salazar torna-se ministro das Finanças, cargo que viria a ocupar apenas durante duas semanas. Demitiu-se alegando que com a falta de ordem no país não podia governar. Regressaria dois anos depois.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Libertação de presos politicos

 
 1, Maio, 1974

Telegramas do encarregado do governo-geral de Moçambique para o ministro do Ultramar sobre a libertação de presos políticos da cadeia de Machava.




 AHU, Ministério do Ultramar, Gabinete do Ministro, Telegramas recebidos, Moçambique
http://www2.iict.pt/index.php?idc=84&idi=21294

quarta-feira, 28 de maio de 2014

28 de maio de 1926

Em 1926, um golpe militar põe fim à 1ª República
 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

23 de maio de 1179 - O papa Alexandre III reconheceu Portugal como reino independente

Manifestis probatum foi uma bula emitida pelo Papa Alexandre III, em 1179, que declarou o Condado Portucalense independente do Reino de Leão, e D. Afonso Henriques, o seu soberano. Esta bula reconheceu a validade do Tratado de Zamora, assinado a 5 de outubro de 1143 em Zamora, pelo rei de Leão, e por D. Afonso Henriques.


Bula Manifestis Probatum
O que é uma Bula?

sábado, 10 de maio de 2014

Palácio dos Marqueses de Fronteira


Construído em 1640, para o primeiro Marquês de Fronteira, D. João de Mascarenhas, herói da Guerra da Restauração, este bonito Palácio situa-se à beira do Parque Florestal de Monsanto, no Largo de São Domingos de Benfica.
O Palácio foi ampliado no século XVIII, em estilo «rocaille», e continua a ser atualmente residência dos 12º Marquês de Fronteira, sendo contudo possível visitar algumas das salas, a biblioteca e o jardim.
Famoso pelos seus inúmeros azulejos de grande beleza e de diferentes temáticas, e pelo seu majestoso jardim de cerca de 5,5 hectares, o Palácio de Fronteira é um oásis na capital Portuguesa.
O interior é igualmente rico, destacando-se a Sala das Batalhas, possuindo belos painéis e azulejos com cenas da Guerra da Restauração, contendo três grandes janelas que se… abrem sobre o Jardim de Vénus, e a Sala da Jantar, adornada com frescos de retratos da nobreza portuguesa.
A Capela, de finais do século XVI, conta no seu interior com um presépio cuja autoria é atribuída a Machado de Castro.
As visitas aos sumptuosos Jardins “à italiana” começam no terraço da capela, com destaque para o Jardim de Vénus e o Jardim Formal do século XVII, onde pontifica a Galeria dos Reis.

 
Para ver mais:
http://www.guiadacidade.pt/pt/poi-palacio-dos-marqueses-de-fronteira-16629

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Palácio Nacional da Pena


Um olhar histórico, descritivo e visual
No âmbito da visita de estudo realizada ao Palácio Nacional da Pena, os alunos das turmas 6º A e 6º B realizaram trabalhos nas disciplinas de História e Geografia de Portugal, Português e Educação Visual, a partir do enquadramento histórico, descritivo e visual.

 

quarta-feira, 23 de abril de 2014

23 de abril

A 23 de Abril morreu S. Jorge.
Em 1936 o governo português aprovou a criação da Colónia Penal do Tarrafal.
Em 1974 Otelo Saraiva de Carvalho entregou os envelopes com as instruções para o golpe planeado para a madrugada de 24 para 25 de Abril.

terça-feira, 22 de abril de 2014

22 de abril de 1500

VIAGEM DE PEDRO ÁLVARES CABRAL

Ver mais em:

Réplica da nau de Cabral no Rio de Janeiro

 
Ver mais em:


segunda-feira, 21 de abril de 2014

MEMÓRIAS DO ALJUBE - A PRISÃO DO PENSAMENTO


Os curros eram a imagem de marca do Aljube. “Havia uma ante-câmara que tinha uma prateleira para o preso pôr as coisas que não podia ter consigo: o relógio, o cinto, os cordões dos sapatos. Lá dentro, nada”.
Pormenor dos curros, reconstituídos na Exposição "A Voz das Vítimas", realizada em 2011. Créditos: Fundação Mário Soares

Para ver mais:

http://rr.sapo.pt/a-prisao-do-pensamento/?

sábado, 19 de abril de 2014

Os brinquedos antes e depois do 25 de Abril

Há 40 anos a tecnologia estava muito longe de ser o que é hoje. As brincadeiras infantis eram sobretudo artesanais, muito diferentes dos brinquedos utilizados pelas crianças de hoje. Ainda assim, há quem se preocupe em manter viva a memória dos brinquedos antigos.




Pião



Fisga









Ver mais em:
http://sicnoticias.sapo.pt/especiais/40anos25abril/2014-04-19-os-brinquedos-antes-e-depois-do-25-de-abril

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Presos em vésperas de revolução

   
 Fez agora 40 anos. Na madrugada de 18 de abril de 1974, em jeito de antecipação ao 1º de maio, a DGS, a polícia política da ditadura, efetuou cerca de trinta detenções de activistas da oposição, a maior parte pertencente ao sector intelectual do clandestino PCP. O Expresso convidou alguns dos últimos presos políticos do Estado Novo a regressar ao forte de Caxias, 40 anos depois.
 
 
 - See more at:

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Fundação Mário Soares mostra fotos e caricaturas do 25 de Abril


Uma versão alternativa dos famosos painéis de São Vicente, com Ramalho Eanes, Álvaro Cunha e Mário Soares, aguarda pelos visitantes da exposição "Rostos da Revolução”, inaugurada esta terça-feira, em Lisboa.
Na contagem decrescente para os 40 anos do 25 Abril, a Fundação Mário Soares juntou no mesmo espaço fotografias de Carlos Gil e caricaturas de António.
Na exposição são retratados acontecimentos desse período da revolução e figuras importantes da sociedade do pós-25 de Abril, como Ramalho Eanes, Freitas do Amaral, Zeca Afonso ou Carlos Paredes, entre outros. 
A exposição “Rostos da Revolução” pode ser visitada até finais de Maio. A entrada é gratuita.

 Para saber mais:
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=30&did=144719

9 de abril de 1918


Começou a batalha de La Lys





sábado, 5 de abril de 2014

5 de abril de 1821

 Em Portugal foi abolida oficialmente a Inquisição


quarta-feira, 2 de abril de 2014

2 de abril de 1976


Aprovada a Constituição da República Portuguesa de 1976




terça-feira, 1 de abril de 2014

29 de março de 1974


O espetáculo que a ditadura teve medo de proibir
 
Em Lisboa, a realização do I Encontro da Canção Portuguesa, reunindo músicos da oposição ao Estado Novo, realizou-se num ambiente de grande tensão e dele saiu a senha para a revolução que, dias depois, derrubou a ditadura. Dois fiscais da censura assistiram a tudo.
 
 
 
 
 

domingo, 30 de março de 2014

Primeira travessia aérea do Atlântico Sul

A 30 de Março de 1922 Gago Coutinho e Sacadura Cabral iniciaram a primeira travessia aérea do Atlântico Sul.

domingo, 23 de março de 2014

Visita de estudo- Vita Civitatis

No dia 21 de março, a turma 5º G realizou uma visita de estudo à Associação dos Amigos dos castelos para participar em dois projetos:
  • Workshop de plantas medicinais;
  • Vita Civitatis - A cidade e o quotidiano medieval
Os alunos puderam recriar momentos representativos do quotidiano do clero, da nobreza e do povo.
Aqui ficam algumas imagens.



Fábrica da Pólvora de vale de Milhaços

As turmas do 6º ano tiveram a oportunidade de visitar a única Fábrica da Europa que tem uma máquina a vapor em funcionamento. A partir da visita realizaram alguns trabalhos que estiveram expostos na Biblioteca Escolar.
 

terça-feira, 18 de março de 2014

4ªs Olimpíadas das Ciências Sociais e Humanas

No dia 14 de março realizaram-se as 4ªs OCSH, que contaram com a colaboração de representantes dos alunos das disciplinas de História e Geografia de Portugal, do 5º e 6º ano, dos alunos do 7º e 8º ano das disciplinas de História e de Geografia.


 
Cerimónia da entrega dos prémios
 

18 de março de 1911 - Torre do Tombo

domingo, 16 de março de 2014

16 de março de 1974


14 de Março de 1974
Marcelo Caetano recebe Oficiais-Generais dos três ramos das Forças Armadas, numa reunião que ficou conhecida como a "Brigada do Reumático", no intuito de tentar provar que o regime tinha tudo sob controlo.
















15 de Março de 1974
Demissão dos Generais Costa Gomes e António de Spínola por se terem recusado a participar na "Brigada do Reumático".


16 de Março de 1974
Tentativa de golpe militar contra o regime. Só o Regimento de Infantaria 5 das Caldas da Rainha marcha sobre Lisboa. O golpe falhou. São presos cerca de 200 militares, alguns deles decisivamente envolvidos na preparação da "Revolução dos Cravos".

A saída em falso do Reg. das Caldas da Rainha a 16 de Março de 1974, como reação à demissão de Costa Gomes e de Spínola, constituiu o ensaio militar do dia 25 de Abril.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Viagem da Palavra


A exposição “ Viagem da Palavra na História de Portugal”, foi realizada no âmbito da Semana da Leitura 2014. Esta centra-se na temática da Língua Portuguesa que celebra 800 anos do conhecimento dos seus textos mais antigos.
Os alunos do 5º ano colaboraram com a realização de trabalhos que visaram apresentar os contributos deixados pelos povos que habitaram na Península Ibérica.

quarta-feira, 5 de março de 2014

A Herança do Mediterrâneo Antigo


Trabalhos realizados pelos alunos do 7.º Ano da Escola Básica de Vale de Milhaços.
 

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

28 de fevereiro de 1969-a terra tremeu




O Sismo de 1969 ocorreu em 28 de Fevereiro de 1969 pelas 2h 40 min. Atingiu o Sul do país e a região de Lisboa, sendo o último grande sismo a ocorrer em Portugal Continental, e o mais importante do século XX. O epicentro do sismo foi determinado como e a magnitude atribuída foi. Este evento é interpretado como resultante da compressão interplaca (Africana e Euroasiática) que ocorre na região sudoeste ibérica.

O sismo provocou alarme e pânico entre a população, cortes nas telecomunicações e no fornecimento de energia elétrica. Registaram-se 13 vítimas mortais em Portugal Continental, 2 como consequência direta do sismo, e 11 indiretas e dezenas de feridos, 58 dos quais em Lisboa.

O pânico dominou os milhares de portugueses que,  foram acordados pelo maior sismo sentido no país desde 1755, que durou quase um minuto e danificou inúmeros edifícios.

Os maiores danos foram registados na Costa Vicentina e no Algarve, (intensidade VII) onde uma aldeia praticamente desapareceu, mas também causou estragos em Lisboa (intensidade VI), nomeadamente queda de chaminés e paredes, falhas de energia e de comunicações.



terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

25 de fevereiro de 1869

Foi abolida a escravatura em todos os domínios portugueses


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Requisitos aplicados às professoras primárias - 1936


Quando as professoras primárias tinham de escolher os maridos nos termos do artigo 9º do Decreto nº 27279 de 24 de novembro de 1936.







quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

14 de fevereiro de 270


14 de fevereiro, Dia de São Valentim


Em Roma, no século III, o imperador Claudius II (268-270) proibiu todos os noivados e casamentos, uma vez que não conseguia recrutar novos soldados para as suas legiões. Segundo ele, os homens não queriam abandonar as respetivas noivas ou esposas, dedicando-se, por outro lado, à ação militar. O bispo de Terni, Valentim, contrariou a ordem imperial e continuou a casar os jovens enamorados. Acabou decapitado, no dia 14 de fevereiro de 270. Em 498, foi santificado pelo Papa Gelasius e a sua morte ficou, para sempre, associada aos apaixonados.

13 de fevereiro de 1668 e de 1965


Tratado de Lisboa e assassinato de Humberto Delgado

Tratado de Lisboa


Humberto Delgado
Para saber mais:


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Campos de concentração em Portugal durante a 1ª Guerra Mundial


 
Cerca de mil alemães foram internados em campos de concentração em Portugal. Durante a primeira grande guerra, que começou há cem anos, o governo juntou os alemães que se encontravam no país e obrigou-os a viver aprisionados em Peniche, Caldas da Rainha e Angra do Heroísmo.
 
Para saber mais:
 
 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Princesa Santa Joana - 6 de fevereiro de 1452


Princesa de Portugal, filha do rei D. Afonso V e da rainha, sua mulher, D. Isabel, nasceu em Lisboa a 6 de Fevereiro de 1452 e faleceu no convento de Aveiro a 12 de Maio de 1490.
O nascimento desta princesa causou o maior entusiasmo e alegria, por não haver sucessor, e logo no berço foi jurada em cortes por princesa herdeira do reino, titulo que pela primeira vez se dava em Portugal.
O nome de Joana, que recebeu no batismo, fora em memória de S. João Evangelista, a que sua mãe consagrava cordial afeto. Desde muito criança mostrou tendências para a vida religiosa. Tinha 15 anos quando faleceu a rainha sua mãe, e D. Afonso V logo lhe deu casa com a mesma grandeza e fausto, e por mordomo, primeiramente a Fernão Telo de Menezes, do seu conselho, e depois a D. João de Lima, 2.º visconde de Vila Nova da Cerveira. A princesa continuou na sua vida religiosa, tornando-se digna da admiração de todos pelas suas elevadas virtudes, e pela forma com que ao decoro da sua pessoa unia os rigores da maior austeridade, porque no público ostentava pelas galas a pompa e fausto senhoril, e no interior ocultava por baixo delas a estamenha grosseira, o cilício e outros instrumentos de penitencia.
Não faltava nas festas e nas danças com o semblante alegre, mas não perdia um só momento de se entregar com humildade ao jejum, à oração, e sobretudo às muitas esmolas que repartia com largueza, e por sua própria mão aos pobres. Chegou a ter por divisa, pela sua grande devoção, e a mandar pintar uma coroa de espinhos em todas as salas do seu paço, fazendo-a gravar em sua prata, e esmaltar em todas as suas joias.
Alguns príncipes desejaram tê-la por esposa; Luís XI, rei de França, pediu-a em casamento para o delfim seu filho; Maximiliano, rei dos romanos, filho do imperador Frederico III; [Ricardo III], rei de Inglaterra; porém a santa princesa todos rejeitou, porque o seu maior desejo era consagrar-se a Deus.

Para saber mais: http://www.arqnet.pt/dicionario/joana_santa.html

domingo, 2 de fevereiro de 2014

PANTEÃO NATIONAL


 
A maldição de Santa Engrácia

A história do monumento remonta aos finais do século XVI, quando uma igreja foi ali erguida por vontade da infanta D. Maria, filha do Rei D. Manuel I e devota de Santa Engrácia. Em 1630 deu-se na igreja um roubo sacrílego, tendo sido arrombado o sacrário. Foi dado como culpado o hebreu Simão Pires Solis, que foi queimado vivo, lê-se no Guia de Portugal, de Raul Proença. Ele ao passar por aqui terá dito: Tão certo é eu ser inocente como esta igreja nunca ser acabada”.
A ‘maldição’ estava lançada. “Quando estão a decorrer as obras, há uma tempestade e essa primitiva igreja vai ruir”, continua a diretora.
A primeira pedra do edifício que hoje podemos visitar foi lançada em 1682. A obra ficou a cargo do mestre João Antunes, que desenhou um edifício barroco muito inspirado nas igrejas italianas. O arquitecto morre em 1712 e a igreja vai permanecer inacabada, fica sem cúpula. Entretanto é entregue ao exército, chega a ser fábrica de calçado e depósito de armamento. Para o espaço não ficar a céu aberto, o vazio é coberto com uma calote de ferro e vidro.
A criação de um Panteão Nacional chega em 1836 pela mão de Passos Manuel, na sequência dos ideais da Revolução Francesa. Aparece a necessidade de um Panteão Nacional em que as pessoas são acolhidas pelos feitos extraordinários que desenvolveram ao longo da vida. Por isso não há reis sepultados em Santa Engrácia. Em 1916 é determinado que vai ser esta igreja a desempenhar essa função – mas permanece inacabada.
Até que em 1966, passados quase três séculos sobre o lançamento da primeira pedra, a cúpula é concluída.