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domingo, 23 de dezembro de 2012

Fábrica da Pólvora de Vale de Milhaços

Nos dias 5, 7 e 12 de dezembro, as turmas 6ºC. D, E, F e G visitaram a Fábrica da Pólvora de Vale de Milhaços, com o objetivo de adquirirem conhecimentos sobre a utilização da máquina a vapor na fábrica da pólvora e sobre a industrialização de Portugal no século XIX.





No dia 5 de dezembro a nossa turma realizou uma visita de estudo à Fábrica da Pólvora de Vale de Milhaços onde pudemos visualizar os vários processos de transformação da pólvoraQuando lá chegámos fomos recebidos pela Madalena que nos explicou o que íamos visitar e mostrou-nos um lago, ao qual devíamos tomar atenção, quando a máquina estivesse a funcionar, porque deitaria vapor quase transformado em água.
Começámos por ver as caldeiras onde o fogueiro, o Sr. João nos mostrou como saía o vapor e ouvimos o apito da fábrica que assinalava a entrada e a saída dos trabalhadores da fábrica.
Dali partimos para a casa da máquina a vapor e conhecemos o Sr. Francisco, o maquinista que pôs a máquina a funcionar para vermos como se fazia e de seguida fê-la parar.
Formámos grupos e preenchemos uns guiões, a partir da peça de um puzzle sobre o funcionamento da máquina a vapor.
Quando acabámos a pesquisa saímos e vimos um poço com 20 metros de profundidade, de onde se retirava a água para pôr nas caldeiras. Andámos mais um pouco e entrámos na oficina de trituração onde era moído o nitrato de potássio. O senhor Francisco mostrou-nos um grande “funil”, de onde caía o nitrato já moído e que depois era peneirado.
De seguida, entrámos numa oficina onde estavam umas grandes rodas que moíam a pólvora.
No final fomos a um edifício onde apresentámos os trabalhos que realizámos. Colocámos as peças do puzzle no sítio da máquina onde encaixavam e apresentámos cada uma das partes da máquina.
Terminada a visita voltámos para a escola.
Beatriz, Daniela, Diogo, Mónica, Rita e Tomás, 6º F

CHAPA DE IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA A VAPOR
O nome do fabricante da máquina é Joseph Farcot e ela foi construída na Maison Farcot, em França, no ano 1900.

Henrique e Rodrigo, 6º G

MANÓMETRO E QUADRADO
O motor da máquina é a vapor, tem uma potência de 125 cavalos e 75 rotações por minuto. A máquina tem um cilindro

Carolina e Catarina, 6º G

DOSEADORES DE VALVULINA
Os doseadores de valvulina (óleo de lubrificação da máquina a vapor) fazem parte do sistema automático de lubrificação da máquina a vapor.
A máquina a vapor tem 7 doseadores.
Desde o depósito até aos doseadores, a valvulina é transportada por um tubo de cobre que sai do depósito de valvulina. A valvulina nos doseadores é doseada gota a gota. No interior do cilindro da máquina a vapor é lubrificada através da valvulina libertada pelos doseadores.

Raquel, Andreia, Ricardo Salgueiro, 6ºD

VÁLVULAS MANUAIS DE ADMISSÃO DE VAPOR
As válvulas manuais de admissão de vapor permitem, no início do funcionamento da máquina, a entrada do vapor no cilindro para a impulsão alternada do êmbolo em sentidos opostos.
As válvulas manuais de admissão de vapor manipuladas são duas. O maquinista abre as válvulas alternadamente. Após o arranque da máquina, a admissão de vapor é efetuada automaticamente. Para parar o funcionamento da máquina, o vapor é fechado manualmente.
Joana, Mafalda, Marco e David, 6º D

CONJUNTO DA BIELA/MANIVELA
A biela/manivela permite transformar o movimento retilíneo e de vaivém do pistão em movimento circular e contínuo. Este movimento é transmitido à roda de balanço/volante de inercia, através do eixo motor.
No conjunto biela/manivela, o elemento que está mais próximo do cilindro é a biela e o que está ligado ao centro da roda de balanço/volante de inércia é a manivela.
A lubrificação da biela/manivela é efetuada através de copos de lubrificação.

Diogo, Camila, Bernardo, 6º G

VOLANTE DE INÉRCIA
A roda de balanço ou volante de inércia é um elemento fundamental da máquina a vapor porque permite que o seu movimento seja contínuo e regular (está ligado ao regulador).
Para pôr a roda foram precisos 2 pisos. A nossa estimativa foi de 4,5m de diâmetro.
O movimento da roda de balanço é no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio e é circular e contínuo. A roda de balanço de inércia transmite movimento a outra roda de diâmetro inferior ao do volante de inércia (menos de metade).

Mariana, Tatiana, Beatriz, 6º D

VOLANTE DE TRANSMISSÃO E VEIO
O volante de transmissão e o veio que atravessa centralmente são peças fundamentais na transferência da energia mecânica recebida da roda de balanço, para o exterior da casa da máquina a vapor. Uma correia de transmissão liga o volante de transmissão à roda de balanço.
O volante de transmissão tem um diâmetro inferir ao do volante de inércia. O volante +e atravessado centralmente por um veio que é acionado pelo volante de transmissão. O veio em movimento transmite energia mecânica para o exterior da casa da máquina e passa por uma abertura na parede.

Alexandre e Daniel , 6º G

REGULADOR DA MÁQUINA A VAPOR
O regulador doseia e regulariza a entrada de vapor no cilindro da máquina, porque aciona a abertura e fecho das válvulas automáticas de entrada e fecho de vapor.
O movimento do regulador é desencadeado pela ligação ao veio da roda de balanço/volante de inércia
O regulador é necessário para manter a velocidade da máquina. Quando o regulador está a funcionar, as bolas estão a funcionar (levantadas e atiradas para fora).
Pedro, Daniela e Carina, 6º D