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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

28 de fevereiro de 1969-a terra tremeu




O Sismo de 1969 ocorreu em 28 de Fevereiro de 1969 pelas 2h 40 min. Atingiu o Sul do país e a região de Lisboa, sendo o último grande sismo a ocorrer em Portugal Continental, e o mais importante do século XX. O epicentro do sismo foi determinado como e a magnitude atribuída foi. Este evento é interpretado como resultante da compressão interplaca (Africana e Euroasiática) que ocorre na região sudoeste ibérica.

O sismo provocou alarme e pânico entre a população, cortes nas telecomunicações e no fornecimento de energia elétrica. Registaram-se 13 vítimas mortais em Portugal Continental, 2 como consequência direta do sismo, e 11 indiretas e dezenas de feridos, 58 dos quais em Lisboa.

O pânico dominou os milhares de portugueses que,  foram acordados pelo maior sismo sentido no país desde 1755, que durou quase um minuto e danificou inúmeros edifícios.

Os maiores danos foram registados na Costa Vicentina e no Algarve, (intensidade VII) onde uma aldeia praticamente desapareceu, mas também causou estragos em Lisboa (intensidade VI), nomeadamente queda de chaminés e paredes, falhas de energia e de comunicações.



terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

25 de fevereiro de 1869

Foi abolida a escravatura em todos os domínios portugueses


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Requisitos aplicados às professoras primárias - 1936


Quando as professoras primárias tinham de escolher os maridos nos termos do artigo 9º do Decreto nº 27279 de 24 de novembro de 1936.







quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

14 de fevereiro de 270


14 de fevereiro, Dia de São Valentim


Em Roma, no século III, o imperador Claudius II (268-270) proibiu todos os noivados e casamentos, uma vez que não conseguia recrutar novos soldados para as suas legiões. Segundo ele, os homens não queriam abandonar as respetivas noivas ou esposas, dedicando-se, por outro lado, à ação militar. O bispo de Terni, Valentim, contrariou a ordem imperial e continuou a casar os jovens enamorados. Acabou decapitado, no dia 14 de fevereiro de 270. Em 498, foi santificado pelo Papa Gelasius e a sua morte ficou, para sempre, associada aos apaixonados.

13 de fevereiro de 1668 e de 1965


Tratado de Lisboa e assassinato de Humberto Delgado

Tratado de Lisboa


Humberto Delgado
Para saber mais:


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Campos de concentração em Portugal durante a 1ª Guerra Mundial


 
Cerca de mil alemães foram internados em campos de concentração em Portugal. Durante a primeira grande guerra, que começou há cem anos, o governo juntou os alemães que se encontravam no país e obrigou-os a viver aprisionados em Peniche, Caldas da Rainha e Angra do Heroísmo.
 
Para saber mais:
 
 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Princesa Santa Joana - 6 de fevereiro de 1452


Princesa de Portugal, filha do rei D. Afonso V e da rainha, sua mulher, D. Isabel, nasceu em Lisboa a 6 de Fevereiro de 1452 e faleceu no convento de Aveiro a 12 de Maio de 1490.
O nascimento desta princesa causou o maior entusiasmo e alegria, por não haver sucessor, e logo no berço foi jurada em cortes por princesa herdeira do reino, titulo que pela primeira vez se dava em Portugal.
O nome de Joana, que recebeu no batismo, fora em memória de S. João Evangelista, a que sua mãe consagrava cordial afeto. Desde muito criança mostrou tendências para a vida religiosa. Tinha 15 anos quando faleceu a rainha sua mãe, e D. Afonso V logo lhe deu casa com a mesma grandeza e fausto, e por mordomo, primeiramente a Fernão Telo de Menezes, do seu conselho, e depois a D. João de Lima, 2.º visconde de Vila Nova da Cerveira. A princesa continuou na sua vida religiosa, tornando-se digna da admiração de todos pelas suas elevadas virtudes, e pela forma com que ao decoro da sua pessoa unia os rigores da maior austeridade, porque no público ostentava pelas galas a pompa e fausto senhoril, e no interior ocultava por baixo delas a estamenha grosseira, o cilício e outros instrumentos de penitencia.
Não faltava nas festas e nas danças com o semblante alegre, mas não perdia um só momento de se entregar com humildade ao jejum, à oração, e sobretudo às muitas esmolas que repartia com largueza, e por sua própria mão aos pobres. Chegou a ter por divisa, pela sua grande devoção, e a mandar pintar uma coroa de espinhos em todas as salas do seu paço, fazendo-a gravar em sua prata, e esmaltar em todas as suas joias.
Alguns príncipes desejaram tê-la por esposa; Luís XI, rei de França, pediu-a em casamento para o delfim seu filho; Maximiliano, rei dos romanos, filho do imperador Frederico III; [Ricardo III], rei de Inglaterra; porém a santa princesa todos rejeitou, porque o seu maior desejo era consagrar-se a Deus.

Para saber mais: http://www.arqnet.pt/dicionario/joana_santa.html

domingo, 2 de fevereiro de 2014

PANTEÃO NATIONAL


 
A maldição de Santa Engrácia

A história do monumento remonta aos finais do século XVI, quando uma igreja foi ali erguida por vontade da infanta D. Maria, filha do Rei D. Manuel I e devota de Santa Engrácia. Em 1630 deu-se na igreja um roubo sacrílego, tendo sido arrombado o sacrário. Foi dado como culpado o hebreu Simão Pires Solis, que foi queimado vivo, lê-se no Guia de Portugal, de Raul Proença. Ele ao passar por aqui terá dito: Tão certo é eu ser inocente como esta igreja nunca ser acabada”.
A ‘maldição’ estava lançada. “Quando estão a decorrer as obras, há uma tempestade e essa primitiva igreja vai ruir”, continua a diretora.
A primeira pedra do edifício que hoje podemos visitar foi lançada em 1682. A obra ficou a cargo do mestre João Antunes, que desenhou um edifício barroco muito inspirado nas igrejas italianas. O arquitecto morre em 1712 e a igreja vai permanecer inacabada, fica sem cúpula. Entretanto é entregue ao exército, chega a ser fábrica de calçado e depósito de armamento. Para o espaço não ficar a céu aberto, o vazio é coberto com uma calote de ferro e vidro.
A criação de um Panteão Nacional chega em 1836 pela mão de Passos Manuel, na sequência dos ideais da Revolução Francesa. Aparece a necessidade de um Panteão Nacional em que as pessoas são acolhidas pelos feitos extraordinários que desenvolveram ao longo da vida. Por isso não há reis sepultados em Santa Engrácia. Em 1916 é determinado que vai ser esta igreja a desempenhar essa função – mas permanece inacabada.
Até que em 1966, passados quase três séculos sobre o lançamento da primeira pedra, a cúpula é concluída.

 

sábado, 1 de fevereiro de 2014

1 de fevereiro de 1893


A Portuguesa, nasceu como uma canção de cariz patriótico em resposta ao ultimato britânico para que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África no denominado "Mapa cor-de-rosa".
Em Portugal, a reação popular contra os ingleses e contra o governo português, que permitiu esse género de humilhação, manifestou-se de várias formas. "A Portuguesa" foi composta em 1890, com letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil, e foi utilizada desde cedo como símbolo patriótico mas também republicano.

Data: 1890 (versão original)

I
Herois do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memoria,
Oh patria ergue-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Canhões
marchar, marchar!

II
Desfralda a invicta bandeira,
À luz viva do teu céo!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu!
Beija o teu sólo jucundo
O Oceano, a rugir de amor;
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões
marchar, marchar!

III
Saudai o sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do resurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injurias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões
marchar, marchar!