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domingo, 17 de novembro de 2013

17 de novembro de 1717 e 1982

CONSTRUÇÃO DO CONVENTO DE MAFRA E PUBLICAÇÃO DO "MEMORIAL DO CONVENTO" 
No início do século XVIII, D. João V, rei de Portugal, aconselhado por um clérigo da corte, prometeu mandar construir o maior e mais caro monumento do país caso tivesse descendência, filho ou filha. Quando a rainha D. Maria Ana de Áustria deu à luz uma bebé, a princesa D. Maria Bárbara, o rei cumpriu a promessa.


As obras iniciaram-se no dia 17 de novembro de 1717. O rei não olhou a despesas. O sumptuoso edifício é composto por uma basílica, um palácio real e um convento.

No dia 22 de Outubro de 1730, às 7 horas da manhã, iniciaram-se os festejos da inauguração. Foi servido um banquete popular a mais de 9 mil pessoas. A festa prolongou-se por uma semana, ao som da música dos dois enormes carrilhões (com 92 sinos) construídos expressamente em Antuérpia (Bélgica). Os carrilhões, que ainda hoje são usados para tocar melodias, estão apontados como dos melhores do mundo.

O livro “Memorial do Convento”, que projetou José Saramago internacionalmente, tem como cenário e inspiração o Convento de Mafra.

No século XIX, a rainha D. Maria Pia, que frequentava o Palácio Real de Mafra, mandou construir um elevador (do rés-do-chão ao terceiro piso), com capacidade para 10 pessoas, que ficou conhecido pela Caranguejola. Foi o primeiro elevador em Portugal.

Uma das grandes atracões do edifício é a Biblioteca, não só pelo seu estilo barroco e por conter cerca de 40 mil livros antigos (muitos com encadernações em couro gravadas em ouro, como a segunda edição de “Os Lusíadas”) mas, sobretudo, pelos morcegos que alberga.

E por falar em animais, falta a referência às famosas, enormes e temíveis ratazanas que deambulam pelos subterrâneos do Convento de Mafra.

Ler mais em: http://www.palaciomafra.pt/pt-PT/conventomenu/ContentList.aspx


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