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domingo, 20 de março de 2011

MEMÓRIAS

Guerra Colonial


O meu avô António José esteve na guerra colonial no Norte de Moçambique entre o ano de 1964 e 1966. Em 1964 as tropas eram enviadas para defenderem os interesses coloniais, o meu avô foi de barco para Moçambique, a viagem demorou 30 dias e chegaram ao porto de Nacala.
No caso de Moçambique em 1965 começou a guerrilha entre as tropas portuguesas e a Frelimo, as tropas portuguesas sofriam muitas vezes emboscadas, mas o meu avô como era motorista do comandante não ia nessas expedições.

Manuel Cardoso 6ºE Nº 19


Nome: José Emídio (tio de meu pai)

Foi para: a Índia
Foi para a guerra em: o Agosto de 1954
Problemas: não havia quartéis suficientes, a água não chegava para beber nem tomar banho, nesses quartéis não havia luz e faziam tudo às escuras.
Esteve na guerra durante: um ano e meio
Meio de transporte que utilizou para ir para a Índia: Barco, para ir demorou 8 dias e para vir demorou 22 dias. Ele embarcou no primeiro barco para ir para a Índia.
Outros: José Emídio não participou na guerra. Ele era um soldado que trabalhava e preparava tudo para quando os outros soldados chegassem terem tudo pronto.



Lara, 6º E

1-Conheceu alguém que tenha estado na guerra colonial?

Sim, um amigo.

2-Onde é que ele esteve?
Na Guiné como marinheiro de patrulha.

3-Em que ano?
Entre 1972 e 1974.

4-Quais eram principais problemas e dificuldades?
Os principais problemas eram o clima de dia havia muito calor e á noite muito frio, havia várias doenças uma delas o paludismo, também havia muitos animais selvagens típicos da região como por exemplo crocodilos e também muitas pragas sazonais de mosquitos e outros parasitas, a alimentação também era muito fraca e estavam 2, 3 ou mais anos longe da família e só se correspondiam por cartas.


Daniel Estevão, 6º A



Guerra Colonial



O meu avô esteve na Guerra Colonial, na marinha, de 1972 até 1974.
Tinha como cargo Cabo Radarista.
A sua função era ver se se aproximavam navios ou aviões inimigos.
O meu avô esteve em Angola, Cabo Verde, Guiné e S. Tomé e Príncipe.
Havia muito convívio e ainda hoje se juntam para almoçarem juntos.


Inês Lambido, Nº 17, 6ºB


Depoimento de alguém que esteve na Guerra Colonial


Conheces alguém que esteve na guerra colonial?
Sim, o meu vizinho.
Onde esteve e quando?
Combateu em Angola entre 1965/67 e em Guiné entre 1968/74.
Quais eram os principais problemas?
Os alojamentos eram muito maus, por vezes dormia-mos na mata e o outro problema era o afastamento da família.

Alguma vez foi ferido?
Sim fui ferido três vezes numa emboscada: na cabeça, na coluna e numa perna, fiquei coxo para sempre.
Viu morrer algum dos seus amigos?
Sim, houve um que ia a correr e ao ficar preso num arbusto, a granada que tinha na mão explodiu. Quando nos aproximámos apenas vimos os pés dentro das botas!

Quando é que se veio embora?
Em 1974 quando se deu o 25 de Abril.
João Matias, nº 18 – 6º B


O bisavô da minha prima Patrícia, desde sempre viveu num ambiente relacionado com a política. Já o seu pai, amigo de Bernardino Machado, era um grande republicano, tendo sido abatido por engano no dia 5 de Outubro de 1910 na Praça do Marquês de Pombal, por não ter ouvido e respondido a uma senha. (Foi em sua casa que se começaram a fazer os primeiros modelos do que mais tarde seria a primeira bandeira da República Portuguesa).
De seu nome Raúl Leal, era trabalhador na alfândega e comunista.
Viveu alguns anos com a minha bisavó Ermezinda e a minha tia Dália, até 1930.
A partir desta data, deixou a minha bisavó e era preso para interrogatórios na cadeia do Aljube ou passava dias na clandestinidade. Durante os interrogatórios (nomes, moradas) era suspenso pelos pulsos e sacos de areia batiam-lhe no peito e nas costas.
Após a sua hospitalização pouco tempo resistiu, morrendo tuberculoso em 1938.
Durante o tempo que não trabalhava (devido à sua actividade política não conseguia ter emprego), eram os colegas que juntavam dinheiro para ajudar a criar os irmãos da minha tia Dália. Também a minha bisavó contribuía com o que podia para ajudar a que os irmãos da filha tivessem uma vida um pouco menos difícil.
Catarina Andrade, 6º C
 
ENTREVISTA AO MEU AVÔ
Tive vários familiares que estiveram na guerra, entre eles o meu avô paterno que foi o que entrevistei.

-Avô, em que país Africano estiveste na guerra colonial?
R: Estive em Guiné-Bissau.

-Em que ano é que lá estiveste?
R:Foi em 1964.
-Quais eram os principais problemas?

R:Na zona onde eu estivenão havia problemas, era na zona de manutenção, arranjávamos os carroa,tratávamos das munições, mas tinha colegas que estavam na frente de combate,aì corriam risco de vida pois davam-se os combates, havia muitos feridos e mortos, era o pior.
Gonçalo Casqueiro, 6º C

 
O meu avô Fernando da parte da minha madrasta esteve na guerra de Ultramar.
Esta guerra durou entre 1961 e 1974.
Pelo que ele me disse as principais dificuldades eram o peso da mala e da arma que teria de levar, as doenças como a gripe e doenças intestinais causadas por alguns frutos silvestres e a água não potável, os animais que eram os hipopótamos, leões, rinocerontes, crocodilos…Etc
O racionamento de água pois esta tinha de ser levada em pequenos cantis para que quando acabasse se pudesse reabastecer nos rios próximos, a vegetação porque caso essa seja muito densa era difícil ver as tropas inimigas, a falta de pontes para atravessar os rios e é tudo.
Por isso se estiverem a ler isto devem ver as dificuldades de estar numa guerra.
Manuel, 6ºC

 
Um tio do meu pai esteve no ultramar no período em que havia guerra. O meu tio e muitas outras pessoas foram destacados para Timor. Para lá a viagem foi feita de barco e teve a duração de 1 mês. Essa foi a primeira dificuldade pois custou-lhe imenso habituar-se aos movimentos do barco. Nos primeiros dias foram muitos os enjoos.
Em Timor teve de habituar-se ao clima quente e às picadelas dos muitos mosquitos e bichos que lá havia e doenças. As maiores dificuldades que ele teve foram a distância e as saudades da família pois ele não esteve em zona de combate. Havia sempre algum risco quando faziam patrulhas pelo mato, mas nunca houve grandes conflitos. Esteve lá no período de 1971 a 1974 e a viagem de regresso foi feita de avião.

Catarina Laranjeira, 6º C

Entrevista

Catarina – Olá pai! Vamos então começar a entrevista? Primeiro de tudo, gostaria de saber onde viveste?
Pai – Vivi na Guiné.

Catarina – Muito bem, e durante quanto tempo viveste na Guiné?
Pai – Vivi lá durante 7 anos.

Catarina – E fizeste lá algum ano de escolaridade?
Pai – Fiz a 1ª e a 2ª classe.

Catarina – Está bem, o avô combateu na Guerra Colonial?
Pai – Ele não era militar, trabalhava para o Estado, fazendo sondagens.

Catarina – E a avó, o que fazia, nesse cenário?
Pai – Ela tomava conta dos filhos, como todas as mulheres na altura.

Catarina – Tens algumas memórias?
Pai – Lembro-me da minha casa, lembro-me dos jardins de Bissau e também de passear no Porto de Bissau.

Vivia na capital, lembro-me de um dia estar na escola e haver um ataque dos terroristas contra a zona perto da minha escola. O meu pai foi-me buscar a mim e ao meu irmão, com uma arma, tivemos de sair de lá debaixo de fogo e tiros.

Catarina – Tu, o padrinho e os avós levavam uma vida descansada?
Pai – Levávamos, porque a guerra estava distante. Só no final da guerra, começaram a atacar Bissau.

Catarina – Tens algumas fotos, cartas ou alguns vestígios dessa época?
Pai – Só alguns selos e fotografias na casa da tua avó.

Catarina – Depois do 25 de Abril, como foi?
Pai – Quando houve o 25 de Abril de 1974, eu, a minha família e todos os Portugueses que viviam nas Colónias, fomos forçados a voltar a Portugal, tendo deixado todos os bens da família para trás. No total regressaram a Portugal, numa das maiores pontes aéreas da história humana, cerca de um milhão de Portugueses.

Catarina – O que achas da atitude de Salazar face à Guerra Colonial?
Pai – No contexto da época, quando a guerra colonial começou, a posição do Dr. Salazar face à mesma, era a posição de qualquer Português patriota, ou seja a salvaguarda dos interesses de Portugal. O que deveria ter acontecido, à medida que a guerra se foi prolongando, era o Estado Português ter começado a negociar com os beligerantes, uma saída negociada para o conflito, que salvaguardasse os interesses dos Portugueses que lá viviam.
Como isso não aconteceu, após a revolução, a maioria das pessoas que lá viviam foram forçadas a regressar a Portugal, praticamente só com a roupa que tinham no corpo.
Trabalho realizado por:

Catarina Pestana Faria Nº7 6ºE

Com a participação de:

Rui Elias de Faria – PAI – 43 ANOS
Guerra Colonial 

Catarina Andrade, 6º C
1-Conheceu alguém que tenha estado na guerra colonial?
Sim, um amigo.  
2-Onde é que ele esteve?
Na Guiné como marinheiro de patrulha.
3-Em que ano?
Entre 1972 e 1974.
4-Quais éramos principais problemas e dificuldades?
Os principais problemas eram o clima de dia havia muito calor e á noite muito frio, havia várias doenças uma delas o paludismo, também havia muitos animais selvagens típicos da região como por exemplo crocodilos e também muitas pragas sazonais de mosquitos e outros parasitas, a alimentação também era muito fraca e estavam 2, 3 ou mais anos longe da família e só se correspondiam por cartas.
Daniel Estevão, 6º A


O meu avô participou na guerra colonial na Guiné durante o período de 1960 a 1972, na C.CAÇ (companhia em que só os graduados eram brancos).
Houve algumas dificuldades tais como: durante um mês foram atacados todos os dias às 12 e à meia-noite (no 1º sono), falta de higiene, etc.
O meu avô viu muitos camaradas seus a morrer e também muitos a ficarem feridos e terem de ser cortados os seus membros e a terem problemas psicológicos. Só para terem uma noção quando o senhor da cozinha deixava cair a tampa da arca frigorifica todos os camaradas ficavam em posição de guerra pois a tampa ao cair fazia um som que parecia o de um canhão.
Uns anos mais tarde o meu avô voltou à Guiné devido a trabalhar na T.A.P, e ele estava na esplanada e ouviu chamar Costa, Costa, Costa e quando se virou para trás viu que era um antigo camarada seu e o camarada em lágrimas disse: “ Costa, porquê é que vocês se foram embora?”.
Mas penso que assim consigo dizer tudo.
Valeu a pena? Como disse o poeta “ tudo vale a pena se a alma não é pequena…” e o povo português tem uma alma muito grande!
Inês Ferreira, 6º C
 

O meu tio António esteve na guerra colonial, em S.Tomé e Príncipe entre 1965 e 1967.
Não havia problemas no sítio onde o meu tio tinha estado que era a Polícia Militar, mas raramente havia desacatos entre a população de S.Tomé e Príncipe. Não havia muitos confrontos mas a polícia militar servia para os controlar se eles existissem.

Gonçalo Serôdio, 6º C



As dificuldades antes do 25 de Abril de 1974


O meu avô nasceu em 1938, logo quando começou a guerra. Nessa altura, até ao 25 de Abril de 1974 as pessoas não tinham muito dinheiro, quando diziam a sua opinião eram reprimidas e não tinham tantas possibilidades como nós temos agora, tinham uma vida difícil.

Organizavam-se muitas revoltas e isso causava instabilidade na vida das pessoas. Mesmo trabalhando o dia todo, o orçamento não chegava nem para brinquedos. Eles eram feitos por pessoas que faziam brinquedos com pequenas ferramentas e a roupa era feita com a lã das ovelhas pelas pessoas que trabalhavam nessa área, chamadas tecedeiras. E a pior das dificuldades das pessoas era viverem descansadas pois estavam sempre a ser perseguidas (nessa altura havia imensas dificuldades).

Testemunho do avô da Joana Meneses, 6º C


segunda-feira, 14 de março de 2011

Visita de estudo à Associação “Amigos dos Castelos”

Foi nos dias 22 e 25 de Fevereiro do presente ano que as turmas do 5ºC, D, E, F respectivamente realizaram uma visita de estudo à Associação “Amigos dos Castelos”.
 A visita constou de duas actividades, nomeadamente, a realização de um percurso pedestre pelas ruas da Mouraria em volta do castelo de S. Jorge, em que um guia da associação foi salientando as características medievais que ainda restam nalgumas zonas da cidade de Lisboa.
Por outro lado, realizou-se uma actividade interactiva, através da reconstituição de alguns passos da vida quotidiana da época medieval. Os alunos demonstraram um vivo interesse nestas actividades, participando com elevado empenho nas actividades propostas.

sexta-feira, 4 de março de 2011

MUSEU DO AZULEJO

No dia 4 de Março de 2011, as turmas 6º A e 6º B realizaram uma visita de estudo ao Convento Madre de Deus, onde se encontra o Museu do Azulejo.
Aproveite para contemplar o belissímo património que existe no nosso país e faça uma visita a este espaço porque não se irá arrepender.