No início do séc. XVI as povoações que faziam parte do Seixal pertenciam a Almada. Só no reinado de D. Maria II, em 1836, após a revolução liberal é que o Seixal viria a ser Concelho.
Na altura em que se tornou Concelho, a população do interior do Concelho era rural vivia da silvicultura (produção de madeira para as embarcações) e da exploração agrícola de quintas, a maior parte das quintas pertenciam a ordens religiosas e eram utilizadas por nobre e fidalgos da corte. A população junto ao rio, era urbana dedicava-se ao transporte fluvial de produtos para a capital (Lisboa) e à indústria de moagem desenvolvida nos moinhos de maré que eram doze espalhados pelas margens do rio.
Porém, em 1895 o Concelho foi extinto. As povoações que faziam parte do Concelho do Seixal foram divididas: a Freguesia de Amora passou a fazer parte do Concelho de Almada e as de Arrentela, Aldeia de Paio Pires e Seixal passaram a fazer parte do Concelho do Barreiro.
Três anos mais tarde, a 6 de Novembro de 1898 o Concelho do Seixal voltou novamente a ser instituído, abrangendo também a freguesia de Corroios.
Acontecimentos importantes no ano de 1836:
25 de Fevereiro: primeiro revólver, pelo norte-americano Samuel Colt;- 28 de Março: Divisão dos Açores em três Distritos: Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta;
- 15 de Junho: Arkansas torna-se o 25º estado norte-americano;
- 6 de Novembro: criação do Concelho do Seixal pela rainha D. Maria II;
D. Maria II, filha de D. Pedro IV Imperador do Brasil, teve o cognome de “A Educadora” ou “A Boa Mãe”, pela educação que deu aos seus filhos. Foi a 31ª Rainha de Portugal e dos Algarves.
João Matias, nº 20 – 5º B
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CONCELHO DO SEIXAL
O Concelho do Seixal foi criado no reinado de D. Maria II, em 1836, quando se deu a reforma administrativa do liberalismo. Até esta data, as freguesias do agora Concelho do Seixal pertenciam a Almada. A população, nesta época, era essencialmente rural. Os que habitavam perto do rio dedicavam-se à actividade de cabotagem que era muito importante pois estabelecia o contacto com a capital, Lisboa. Outra actividade importante da época era a indústria da moagem desenvolvida nos moinhos de maré. Existiam então 12 moinhos espalhados pelas margens do rio, da enseada do Seixal até à ribeira de Coina. A maior parte das quintas do Município pertenciam a ordens religiosas, que eram utilizadas pelos nobres e pelos fidalgos da corte como quintas de recreio.
Em 1895, o concelho do Seixal é extinto, passando a freguesia da Amora a pertencer ao concelho de Almada, e as de Arrentela, Paio Pires e Seixal ao do Barreiro.
Mas em 1898 o concelho do Seixal é restaurado. A freguesia de Corroios, que antes de 1836 já existia, foi restaurada mais tarde, em 1976, e deixou de pertencer a Amora.
Em 1889, o Seixal passa a ser Comarca, mas esta passa em 1927 para Almada. Neste mesmo ano, o concelho deixa de pertencer ao distrito de Lisboa e passa a pertencer ao distrito de Setúbal.
Trabalho realizado por:
Pedro Gomes nº 25, 5º B
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