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segunda-feira, 30 de junho de 2014

30 de junho de 1487 - Pentateuco


Em 1487, em Faro, o judeu Samuel Gacon, termina o primeiro livro impresso em Portugal com os caracteres inventados por Gutenberg: o Pentateuco. O Pentateuco, terminado em 30 de Julho de 1487, é o primeiro livro impresso com caracteres móveis em Portugal. Trata-se de uma obra em hebraico, impressa por Samuel Gacon, um impressor algarvio de origem judaica. O único exemplar da primeira edição deste livro encontra-se em Inglaterra, depois de ter sido roubado por Francis Drake, quando este atacou e saqueou a capital do Algarve em 1587. O segundo livro impresso em Portugal terá surgido em 1489, em Chaves. Trata-se d’ “O Tratado de Confissom”, o primeiro livro cristão impresso utilizando o sistema de Gutenberg.
Trata-se de um impressão em 110 fólios, com composição de 30 – 32 linhas.

 

28 de junho de 1927 - Egas Moniz

O professor Egas Moniz executa a prmeira angiografia cerebral. Mais tarde, em 1947, recebe o Prémio Nobel da Medicina pelos estudos realizados naquele campo.

A angiografia (arteriografia) cerebral é uma técnica utilizada para a deteção de anomalias dos vasos sanguíneos cerebrais - como sejam uma dilatação arterial (aneurisma), uma inflamação (arterite), uma configuração anormal (malformação arteriovenosa) ou uma obstrução vascular (acidente vascular cerebral).

quinta-feira, 19 de junho de 2014

20 de junho de 1729 - Lançado o imposto para a construção do Aqueduto das Águas Livres.


O decreto que autorizava o Senado da Câmara de Lisboa a regular os géneros sobre os quais se lançariam impostos, para a construção do Aqueduto das Águas Livres foi assinado em 20 de Junho de 1729.

domingo, 15 de junho de 2014

19 de junho de 1911

Primeira reunião da Assembleia Constituinte da I República aprova a nova bandeira e o hino
"A Portuguesa"

A República foi proclamada em Lisboa em 5 de Outubro de 1910. Desse mesmo dia data a organização do Governo Provisório, que, dispondo dos mais largos poderes, se ocupou da administração do País e foi presidida por Teófilo Braga. A Assembleia Constituinte reuniu-se, pela primeira vez, em 19 de Junho de 1911; sancionou a revolução republicana, e veio a eleger uma comissão encarregada de elaborar o projeto-base do novo texto constitucional. Foram apresentados à Assembleia textos como o de Teófilo Braga. Basílio Teles publicou também umas bases de Constituição. A discussão que precedeu a aprovação da Constituição foi, bastante larga, incidindo principalmente sobre o problema do presidencialismo, orientação que foi rejeitada, e sobre a questão da existência de uma ou duas Câmaras. 
 
Como resultado do sentimento nacional profundo oriundo da humilhação sofrida pelo Ultimato imposto pelos Britânicos em 1890, surge, no mesmo ano, uma música de exaltação nacional - A Portuguesa - da autoria de Alfredo Keil (música) e Henrique Lopes de Mendonça (letra). Devido ao seu forte carácter patriótico, apesar de ter sido proibida após o 31 de janeiro de 1891, nunca caiu no esquecimento e foi escolhida como hino republicano em 1911. Contudo, sofreu a seguinte alteração: o verso "Contra os bretões marchar, marchar!", que fazia parte da versão original, foi modificado para "Contra os canhões marchar, marchar!".



Para saber mais:
http://www.infopedia.pt/$bandeira-portuguesa
http://www.infopedia.pt/$hino-nacional-portugues

quarta-feira, 11 de junho de 2014

12 de junho - Nascimento do Zé Povinho. Portugal assina o tratado de adesão à CEE.

Primeira caricatura do "Zé Povinho" in "A Lanterna Mágica" (1875).

Surgiu pela primeira vez na 5ª edição do periódico "A Lanterna Mágica", a 12 de Junho de 1875, na charge intitulada "Calendário Portuguez", alusiva aos impostos, onde se representa o então Ministro da Fazenda, Serpa Pimentel, a sacar ao Zé Povinho uma esmola de três tostões para Santo António de Lisboa (representado por Fontes Pereira de Melo) com o "menino" (D. Luís I) ao colo, tendo ao lado o comandante da Guarda Municipal, de chicote na mão, presente para prevenir uma eventual resistência.
Figura: Zé Povinho retirada da Revista Álbum “Rafael Bordalo Pinheiro” – Ano 1915.

terça-feira, 10 de junho de 2014

"Al-Rábita - A Serra e o Homem"


 
Veja mais em: http://www.jornaldearqueologia.net/2014/06/documentario-revela-patrimonio-cultural.html#sthash.XFldQgTR.dpuf




10 de junho



O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebrado a 10 de junho, é o dia em que se assinala a morte de Luís Vaz de Camões em 1580, o Dia do Santo Anjo da Guarda de Portugal e também um feriado nacional de Portugal.
Durante o Estado Novo, de 1933 até à Revolução dos Cravos de 25 de abril de 1974, era celebrado como o Dia da Raça: a raça portuguesa ou os portugueses.



domingo, 8 de junho de 2014

MONSERRATE - UM LOCAL A (RE)VISITAR



O Parque de Monserrate é uma das mais belas criações paisagísticas do Romantismo realizada por Sir Francis Cook. Esta antiga propriedade rural de 33 hectares alberga uma notável coleção botânica com espécies de todo o mundo, plantadas por zonas de origem, compondo cenários contratantes ao longo de caminhos sinuosos, por entre ruínas, recantos, lagos e cascatas.
O Palácio de Monserrate foi construído em 1856, sob projeto do arquiteto inglês James T. Knowles, para residência de verão da família Cook. Tendo como base as ruínas da mansão neogótica edificada por Gerard de Visme no século XVIII, é um testemunho impar do espírito eclético de Oitocentos.

A Cidadela de Cascais





 A Cidadela de Cascais localiza-se na margem direita do rio Tejo e trata-se de um complexo fortificado que compreende o Forte de Nossa Senhora da Luz de Cascais, e a Torre de Santo António de Cascais.
O conjunto tinha a função de defesa daquele trecho da costa, acesso à capital, Lisboa.
Foi na baía de Cascais que o duque de Alba desembarcou, em 1580, para tomar posse de Portugal em nome de Filipe II de Espanha.
No contexto da Restauração da Independência, a praça-forte de Cascais passou a coordenar a linha de fortificações defensivas da margem direita do Tejo, como por exemplo o Forte de Crismina, o Forte de Nossa Senhora da Conceição e o Forte de Nossa Senhora da Guia, entre outros.
No contexto da Guerra Peninsular foi em Cascais que o general Jean-Andoche Junot se instalou. Aqui também assinou a sua rendição (1808).
Foi da Cidadela que partiu, em 1810, para a batalha do Buçaco, o Regimento de Infantaria de Cascais, sob a proteção de Santo António, cuja imagem ainda se encontra na Cidadela.
Foi na Cidadela que se inaugurou, a 28 de Setembro de 1878, a iluminação elétrica no país.
A Cidadela foi utilizada como residência real a partir de 1871, nela tendo falecido o rei D. Luís I. Foi em Cascais que a Família Real Portuguesa começou a ir à praia. A partir de então diversas famílias importantes começaram a estabelecer-se ali, erguendo os seus palácios, o que transformou a povoação numa comunidade cosmopolita.
Após a Implantação da República Portuguesa, o Palácio ficou dependente da Presidência da República, tendo sido utilizado sobretudo por Óscar Carmona que ali viveu quase todo o tempo em que foi Presidente da República.

 

sábado, 7 de junho de 2014

6 de junho - Dia do Agrupamento


No dia 6 de Junho, a nossa escola recebeu as outras escolas do agrupamento, a fim de todos participarmos de um dia de atividades conjunto. A disciplina de História e Geografia de Portugal, além da exposição “ Rota das palavras e dos produtos”, contribuiu com a organização de um espaço onde os alunos e a comunidade podiam efetuar jogos didáticos e desafios de vários tipos e suportes: jogos no computador, barras cronológicas e mapas, palavras cruzadas e puzzles, entre outros. Foi uma tarde simpática em que houve o melhor relacionamento e interesse de todos os que passaram por lá.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

7 de junho de 1494 - O Tratado de Tordesilhas


O Tratado de Tordesilhas, assinado na povoação castelhana de Tordesilhas em 7 de Junho de 1494, foi celebrado entre o Reino de Portugal e o recém-formado Reino da Espanha para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa. Este tratado surgiu na sequência da contestação portuguesa às pretensões da Coroa espanhola resultantes da viagem de Cristóvão Colombo, que um ano e meio antes chegara ao chamado Novo Mundo, reclamando-o oficialmente para Isabel, a Católica.
O tratado definia como linha de demarcação o meridiano a 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde. Esta linha estava situada a meio-caminho entre estas ilhas (então portuguesas) e as ilhas das Caraíbas descobertas por Colombo, no tratado referidas como "Cipango" e Antília. Os territórios a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal e os territórios a oeste, à Espanha. O tratado foi ratificado pela Espanha a 2 de Julho e por Portugal a 5 de Setembro de 1494.
Para as negociações do Tratado e a sua assinatura, D. João II de Portugal designou como embaixador a sua prima de Castela (filha de uma infanta portuguesa) a D. Rui de Sousa. Os originais de ambos os tratados estão conservados no Arquivo General de Índias na Espanha e no Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Portugal.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

ROTAS DAS PALAVRAS E DOS PRODUTOS

Os alunos do 5º ano realizaram pesquisas, na disciplina de História e Geografia de Portugal,   e elaboraram trabalhos sobre as influências que os portugueses deixaram no império português do século XVI, assim como sobre os produtos e as palavras que trouxeram desses territórios para Portugal.
O empenho dos alunos e a colaboração das famílias permitiram a concretização de trabalhos com grande qualidade científica e estética.
 RM

terça-feira, 3 de junho de 2014

3 de junho de 1926


Salazar torna-se ministro das Finanças, cargo que viria a ocupar apenas durante duas semanas. Demitiu-se alegando que com a falta de ordem no país não podia governar. Regressaria dois anos depois.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Libertação de presos politicos

 
 1, Maio, 1974

Telegramas do encarregado do governo-geral de Moçambique para o ministro do Ultramar sobre a libertação de presos políticos da cadeia de Machava.




 AHU, Ministério do Ultramar, Gabinete do Ministro, Telegramas recebidos, Moçambique
http://www2.iict.pt/index.php?idc=84&idi=21294