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sábado, 26 de janeiro de 2013

Portugal no século XIX

As disciplinas de Português e História e Geografia de Portugal desenvolveram um conjunto de atividades com o objetivo de abordar o conteúdo "Portugal no séc. XIX".
Iniciamos a apresentação dos trabalhos realizados com dois textos coletivos elaborados pelas turmas 6º D e 6º E, na discplina de português, com a orientação da professora Paula Veiga.
O ardina

Da minha cadeira vejo uma fotografia interessante que me faz pensar no século XIX, como se eu vivesse nessa época.
Nesta fotografia antiga, observo um ardina pobre a tentar vender um jornal a uma senhora elegante e alta como uma árvore centenária, mas sem sucesso. Reparo também que a pedra da calçada está muito bem alinhada e transmite uma sensação de segurança a quem lá passa.
Atrás, um operário que vai trabalhar olha de forma curiosa para o ardina e a senhora. Leva nas mãos duas malas velhas, doentes e cansadas.
Lá no fundo, na sombra, um homem misterioso empurra lentamente uma espécie de carrinho como se pesasse toneladas. As casas são brancas e cheias de sol como se este as abraçasse e beijasse. A perder de vista um vulto caminha perdido.
Esta imagem desperta a vontade de descobrir como era a vida antigamente e vivê-la durante breves instantes como se pudéssemos recuar no tempo. Mas depois, quero voltar para casa.

Texto coletivo do 6º D

Estou aqui no campo e observo uma enorme e bela paisagem campestre. Os ares são quentes e secos e sinto uma vontade imensa de pintar.
Vejo duas mulheres camponesas a trabalhar arduamente perto de mim. A sua pele seca, áspera e queimada pelo sol cheira a feno. Os seus braços doridos estão tão cansados que parecem carregar o peso do mundo.
Atrás das camponesas avisto uma extensa paisagem dourada com pouca vegetação que me faz lembrar o deserto. Consigo ouvir o som suave e reservado da brisa a bater no feno rasteiro.
Lá ao fundo admiro as árvores que dão vida refrescando a paisagem. Os montes de feno aconchegam as árvores como uma mãe aconchega o seu filho.
Na linha do horizonte, o céu azul e fresco faz companhia a uma mancha branca indistinta. Uma fila sombria de árvores acrescenta cor e realça o toque entre a terra e o céu.
Agora, depois de sentir esta maravilhosa paisagem, pego nos pincéis e nas tintas e vou pintar. Sabendo disso, fico entusiasmado e espero que a minha obra fique tão perfeita como este cenário.

Texto coletivo do 6º E