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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

1 de dezembro

1640 - Restauração da Independência de Portugal em relação a Espanha
A morte de D. Sebastião, em Alcácer Quibir, sem deixar descendência e outros motivos de natureza vária, concorreram para a perda da Independência de Portugal.
Sem um sucessor directo, a coroa passou para Filipe II de Espanha. Este, aquando da tomada de posse, nas cortes de Leiria, em 1580, prometeu zelar pelos interesses do País, respeitando as leis, os usos e os costumes nacionais.
Com o passar do tempo, essas promessas foram sendo desrespeitadas, os cidadãos nacionais foram perdendo privilégios e passaram a uma situação de subalternidade em relação a Espanha. Esta situação leva a que se organize um movimento conspirador para a recuperação da independência, onde estão presentes elementos do clero e da nobreza.
A 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos introduz-se no Paço da Ribeira, onde reside a Duquesa de Mântua, representante da coroa espanhola, mata o seu secretário Miguel de Vasconcelos e vem à janela proclamar D. João, Duque de Bragança, rei de Portugal.
Reuniram-se, então, Cortes em Lisboa, onde o duque de Bragança foi aclamado rei de Portugal, com o título de D. João IV, dando origem à última dinastia portuguesa -Dinastia de Bragança.
Termina, assim, 60 anos de domínio espanhol sobre Portugal. A revolução de Lisboa foi recebida com júbilo em todo o País. Restava, agora, defender as fronteiras de Portugal de uma provável retaliação espanhola. Para o efeito, foram mandados alistar todos os homens dos 16 aos 60 anos e fundidas novas peças de artilharia.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011