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terça-feira, 18 de maio de 2010

EXPOSIÇÃO "A CARBONÁRIA"

Em Portugal a Carbonária foi muitas vezes uma associação paralela à Maçonaria. "Sociedade secreta essencialmente política", tinha por objectivo as conquistas da liberdade e a perfeição humana.
Impunha aos seus filiados "possuírem ocultamente uma arma com os competentes cartuchos".
Contribuía directa e indirectamente para a educação popular e assistência aos desvalidos. "Tinha uma hierarquia própria, em certos aspectos semelhante à maçonaria, tratando os filiados por "primos".
Os centros de reunião e aglomerações de associados chamavam-se, por ordem crescente de importância, "choças", "barracas" e "vendas".
A Carbonária Portuguesa, à qual pertenceram pessoas da mais elevada categoria social, parece ter sido estabelecida em 1822 (ou 1823) "por oficiais italianos que procuravam, por meio de sociedades secretas, revolucionar toda a Europa Meridional".
A indignação nacional suscitada pelo ultimato da Inglaterra (1890) e as desastrosas consequências da revolta de 31 de Janeiro de 1891, arrastaram a mocidade académica para as sociedades secretas.
Foi em 1896 que surgiu a última Carbonária portuguesa, sendo completamente diferente das anteriores : diferente organização, ritual e até processos de combater. Foi seu fundador o grão-mestre Artur Duarte Luz de Almeida. Tendo participado grandemente nos preparativos do movimento revolucionário de 28 de Janeiro de 1908, que abortou, a sua acção tornou-se depois decisiva para a queda da Mornaquia, mais acentuadamente a partir de 14 de Junho de 1910, quando, a propósito de apressar a revolução, em perigo pelo número crescente de civis presos e militares transferidos, a Maçonaria nomeou uma comissão de resistência encarregada de coadjuvar a implantação da República por uma colaboração mais activa com a Carbonária.
A fragmentação do Partido Republicano, sobrevinda ao advento do novo regime político nacional, tornou inevitável a extinção da Carbonária portuguesa, tendo depois, até 1926, resultado infrutíferas todas as tentativas feitas para o seu ressurgimento.

( Dicionário de História de Portugal, 4 volumes, SERRÃO, Joel (ed.lit.), 1ªedição, Lisboa, Iniciativas Editoriais, volume I, 1963-1971, pp.481-2 )

OS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES

Os alunos do 5º e do 8º ano apresentam à comunidade educativa os trabalhos que realizaram sobre os descobrimentos portugueses no séc. XV.
Ficamos a conhecer melhor as dificuldades sentidas pelos marinheiros ao longo das viagens que realizaram, o papel que as mulheres, por vezes esquecidas, tiveram nessas viagens e como era a vida a bordo ao longo dos meses intermináveis que se passavam no mar.
Foi com muita criatividade que os alunos apresentaram réplicas das embarcações e dos instrumentos náuticos usados na navegação.




Por último, mas muito importantes, os principais navegadores responsáveis pelas descobertas feitas ao longo da costa africana, no continente asiático e na América (Brasil).
Estão de parabéns todos os que tornaram possível a realização desta exposição.

No âmbito da área curricular disciplinar de Ciências da Natureza em articulação com a História e Geografia de Portugal, os alunos do quinto ano turmas A, B, C e D pesquisaram algumas características dos animais (nome vulgar, imagem, habitat, forma, revestimento, locomoção, alimentação, reprodução ...) e plantas (nome da planta, nome científico, nome do fruto, imagem, tipo ...) que surgiram na época dos descobrimentos. Referiram ainda a origem e a utilidade destes seres vivos (animais e plantas) na época dos descobrimentos.